20 de dez. de 2013


75

Estava me arrumando pra almoçar com meu pai, quando meu celular tocou.
-Oi Bruna.
-Tá em casa gata?
-Tô, mas já tô saindo. Ri.
-E pra onde vai?
-Almoçar com meu pai.
-Ah é, você me disse ontem. Quando chegar bora malhar um pouquinho?
-E´, acho que tô precisando.
-Imagina eu. Rimos. Nos despedimos e fui terminar de me arrumar.
Peguei a chave do carro e a bolsa e desci, me despedi da minha.
Cheguei no restaurante onde havíamos combinado de nos encontrar, pedi uma mesa e uma garrafinha d'água pra tomar enquanto esperava. Já havia se passado mais de 40 minutos e nada dela aparecer, não tinha como ligar pra ele pois não tinha seu numero, então decidi ir embora. Como pude acreditar que ele viria? Que ele havia mudado e estaria disposto a retomar o tempo perdido. Com esses pensamentos cheguei em casa e entrei batendo a porta, me joguei no sofá arrasada e logo minha mãe apareceu.
-Já chegou meu amor. Como foi a conversa? Ela disse sentando ao meu lado.
-Conversa? Que conversa? Disse irritada.
-Ué! Você não saiu daqui pra almoçar com seu pai?
-Eu sai daqui na esperança de ainda ter um pai, mas vejo que não tenho.
-O que aconteceu Alice?
-Aconteceu que ele simplesmente não apareceu. Aconteceu que eu cansei de acreditar nas pessoas. Foi isso que aconteceu. Disse me levantando.
-Calma filha, deve ter acontecido alguma coisa, ele tava tão animado com esse encontro.
-Pois se ele ligar diz que eu não quero nunca mais olhar pra cara dele.
-Você tá radicalizando demais Alice. Ele deve ter tido alguma problema no escritório.
-Seja qual for a desculpinha dele, não quero saber. Pra mim ele morreu. Morreu! Subi as escadas correndo e me tranquei no quarto. Já estava cansada de confiar nas pessoas e só me decepcionar. Fique uns minutos ali e sai pra espairecer. Ia atravessar a rua quando ouvi uma freada e senti uma pancada não muito forte em minha perna.
-Quer morrer garota? Luan saiu de dentro do carro e foi em minha direção.
-Você comprou sua carteira aonde hein?
-Eu dirijo muito bem, você que apareceu do nada ai. Me abaixei pra ver se tinha machucado mas foi só um susto mesmo.
_machucou? Ele perguntou se abaixando à minha frente.
-Eu tô bem! Disse e no mesmo instante me sentei no chão chorando.
-Tá bem nada! Ele não me deu tempo nem de falar nada e me pegou no colo me levando pra sua casa.-BRUNA! Ele entrou e me colocou no sofá. -BRUNA CORRE AQUI! Ele gritou novamente e pude ouvir ela correndo escada abaixo.
-O que aconteceu?
-Ela não tá bem.
-O que aconteceu Alice? Ela se sentou ao meu lado.
-Eu sou uma idiota mesmo. E dale choro.
-Do que você tá falando? o que você fez com ela Luan?
-Eu tava chegando da academia e ela atravessou a rua de repente...
-Você atropelou ela? Meu Deus., você tá machucada?
-Tô! Chorava ainda.
-Não foi pra tanto. Ele disse se defendendo.
-Cala a boca Luan. Bruna disse nervosa. -Onde tá doendo?
-Aqui. Disse colocando a mão no peito ao lado do coração e eles ficaram em silêncio.
Luan saiu pra estacionar o carro direito, já que ele ainda estava na rua e logo voltou. Bruna tentava me acalmar e saber o que estava acontecendo, mas eu não parava de chorar, estava realmente muito decepcionada.
-Quer ir no hospital? Luan perguntou se sentando no outro sofá.
-Não! Me celular tocou e eu atendi sem olhar, era minha mãe dizendo que meu pai havia sofrido um acidente de carro e estava no hospital. Desliguei o celular ainda em estado de choque.
-Eu preciso ir pro hospital. Disse me levantando.
-Eu não tô entendendo mais é nada. Uma hora você fala que não quer ir pro hospital, e outra hora diz que precisa ir.
-Meu pai sofreu um acidente.
-Ai meu Deus. Corre Luan, vamos levar ela no hospital. Bruna disse desesperada.
-Vamos?
-É! Ela não tá em condições de dirigir.
-É! Ela não tá. Ele pegou a chave do carro, Bruna foi comigo até em casa pra que eu pegasse minha bolsa e em poucos minutos estávamos no hospital.
Eu disse que pra mim ele havia morrido e agora ele estava ali, num hospital. Não sei o estado de saúde dele, mais eu desejei que ele morresse. cada vez mais tinha certeza que sou uma completa idiota. mesmo eu insistindo pra que ele não entrasse por causa do tumulto, ele pareceu não dar bola e entrou comigo e Bruna. Encontramos minha mãe e Laís numa salinha e fomos até elas.
-Como ele tá?
-Ainda não sabemos. Assim que você saiu ligaram avisando que ele estava aqui. Ele está consciente mas pode ter fraturado alguma coisa.
Ficamos longos minutos ali sem noticia, Bruna segurava minha mão, Luan estava sentado à minha frente e Laís e minha mãe ao seu lado.
-Poque veio? Ouvi Laís perguntar.
-A Alice estava em casa quando recebeu a noticia e não estava em condições de dirigir, então eu trouxe ela.
-E como está a Thaissa e o bebê?
-Estão bem. Olhou pra ela. -Você devia saber mais que eu, já que passa mais tempo com ela.
-É, eu passo, mas não a vi hoje ainda por isso perguntei.
Pelo  visto a amizade de Thaissa e Laís aumentava a cada dia, ou Luan não teria feito aquele comentário. Depois de mais algum tempo o médico apareceu dizendo que meu pai tinha passado por uma operação na bacia e que havia fraturado a perna direita. Minhã mãe entrou pra vê-lo e saiu dizendo que ele havia acordado e queria me ver. Bruna apertou minha mão em sinal de apoio e eu fui.
Abri a porta e ele sorriu ao me ver.
-Oi meu amor. Ele disse com certa dificuldade e eu me aproximei da cama. -Desculpa, eu tava quase chegando no restaurante, não sei bem o que aconteceu, quando acordei já estava aqui.
-Tá tudo bem. Não precisa se esforçar não.
-Você deve ter achado que eu não fui porque não quis.
-Já disse que tá tudo bem. O senhor precisa descansar.
-Eu preciso que você me perdoe.
-Quando o senhor sair daqui a gente conversa. Forcei um sorriso. Eu precisava mesmo deixar o orgulho de lado e esquecer as coisas que ele fez no passado, o julguei por ter me deixado esperando hoje no restaurante, desejei que ele morresse e agora ele está aqui nessa situação. Fiquei mais um tempinho com ele e o médico apareceu dizendo que ele precisava de repouso agora. Voltei pra sala onde o pessoal estava e não vi Luan nem Bruna. -Cadê a Bruna?
-Ela teve que ir, tem prova no curso hoje. Disse que liga mais tarde.
O médico apareceu e disse que ele ficaria internado, o que já era de se esperar e que ele precisava de um acompanhante.
-Vamos pra casa que eu vou pegar umas coisas pra passar a noite aqui. Minha mãe disse.
-Eu vou com vocês. Lais se ofereceu e eu a olhei. -Vou visitar a Thaissa. Ela sorriu. Seguimos pra casa e assim que chegamos ela foi pra casa da amiga. Minha mãe subiu pra pegar suas coisas e logo saiu. Liguei pro Rodrigo e pro Renato pra avisar dos acontecidos, Rodrigo insistiu em vir pra Londrina me dar colo, mas disse que ficaria bem, ele precisava ficar com a família também. Já havia se passado algumas horas e provavelmente Bruna já havia chegado do curso, peguei Tifany e fui até a casa dela, toquei a campainha e Luan atendeu.
-A Bruna chegou?
-Ainda não, mas deve tá chegando. Entra! Olhei pra ele quase negando e ele completou. -Minha mãe tá na cozinha. Entrei e ele fechou a porta. -Senta ai. Sentei e ele sentou ao meu lado, ouvi passos e vi Mari vindo da cozinha.
-Oi linda!A Bruna me disse o que aconteceu. Como ele está?
-Ele vai ficar bem. Coloquei Tifany no chão e ela ficou brincando com Puff.
-Se Deus quiser vai sim. Sorriu. -Tô com um bolo no forno, fica a vontade tá. Se levantou e foi pra cozinha. Luan ficava me olhando e eu brincava com os pelos de Tifany tentando não encará-lo.
-Alice eu...Parou de falar e me olhou sério. -Desculpa por hoje cedo.
-Você não teve culpa. Sorri. -Eu que estava distraída e não olhei pro lado.
-Porque você tava chorando daquele jeito?
-Eu tinha combinado de almoçar com meu pai hoje e ele simplesmente não apareceu.
-Mas ele tá no hospital.
-Então. Mesmo sem necessidade e até sem saber porque, contei a ele em meio as lagrimas o que havia acontecido. -Eu desejei que ele morresse e agora ele está lá naquele hospital. Disse soluçando e me espantei quando ele se aproximou e me deu um abraço acolhedor. Estar em seus braços novamente era como um sonho, ele ainda tinha o poder de me fazer sentir protegida de tudo e todo o mal, acho que sempre me sentirei assim em seus braços.
-A culpa não é sua Alice, essas coisas acontecem. Ele dizia acariciando meus cabelos e eu inalava seu perfume. -Não fica se culpando assim. Ele afrouxou um pouco o abraço e me olhou limpando uma lágrima que insistia em cair. Nossos lábios estavam à poucos centímetros de distancia, nossas respirações estavam  falhas, seus olhos intercalavam entre os meus e minha boca e eu estava imóvel, ele tocou meus lábios suavemente e quando viu que eu não me lutaria contra, ele me puxou pela nuca e me beijou. Como eu senti falta disso, como eu pude viver tanto tempo seus beijos, sem seu toque macio em minha pele, sem seu perfume embriagador.
-A Bruna tá demoran...Ouvi Mari se aproximando e me afastei dele apressadamente. -Trouxe um suquinho pra vocês. Ela depositou a bandeja na mesinha de centro. -Sua irmã ligou? Ela perguntou olhando pra Luan que estava me olhando.
-Oi
-Sua irmã ligou?
-Não mamusca.
-Então ela deve vir de táxi, Vou voltar pra cozinha, qualquer coisa me chamem. Ela saiu e eu ainda não conseguia olhar Luan nos olhos.
-Desculpa. Ele disse meio baixo.
-Tá tudo bem. Me levantei. -Eu tenho que ir agora. Peguei Tifany.
-Não vai esperar a Bruna? Ele se levantou também.
-Não! É...depois eu falo com ela. Ele me levou até a porta.
-Me desculpa pelo...
-Tudo bem Luan. Sorri. -Luan. Chamei antes dele fechar a porta.
-Oi.
-Brigada por hoje.
-Por ter te atropelado ou pelo beijo?
-Por ter me levado ao hospital. Sorri com seu atrevimento.
-Atá! Sorriu. De nada. Ele fechou a porta e eu fui pra casa.

1 mês havia se passado, eu e Luan estávamos construindo uma "amizade", ele ainda não havia entrado em detalhes sobre sua relação com Thaissa e eu também não fazia questão se saber, pra mim a relação dos dois era ótima, pelo menos era o que eles deixavam transparecer na frente dos outros. Não era bem uma amizade, mas já conseguia ficar perto dele sem mágoas das coisas que aconteceram e até brincávamos um com o outro, em uma dessas brincadeiras ele acabou comentando alguma coisa do tempo em que namorávamos e Thaissa parece que não gostou muito, pois saiu da sala bufando e foi para o quarto.
-Vai falar com ela Luan. Bruna disse.
-Eu não.
-Luan, ela não pode ficar nervosa.
-Mais eu não fiz nada Bruna.
-E não custa ir conversar com ela.
-Tá, eu vou. Ele se levantou e subiu.
-É melhor eu ir embora. Disse me levantando e Bruna me puxou fazendo eu cair sentada no sofá novamente.
-Não vai não. O Luan não devia ter falado aquilo, ele sabe que ela não pode ficar nervosa. E além do mais eu tô carente, meu namorado viajou e eu preciso de colo. Ela se jogou e deitou em minhas pernas.
-Você é muito dengosa sabia?
-Eu sei disso amiga. Ela fez bico. -Bora lá no meu quarto. Preciso fazer as unhas.
-Só vou se você fazer as minhas.
-Chantagista. Tá bom, vamos. Subimos pro quarto da Bruna e do corredor ouvimos os dois discutindo.
-Não sei porque tem que ficar falando do tempo que namorava aquelazinha?
-Já pedi desculpas, falei sem pensar.
-Sem pensar? A coisa que você mais faz é pensar nela Luan. Pensa que eu não sei?
-Você tá ficando paranóica Thaissa.
-Tô né? Pode até ser que você não pensa nela, mas eu sei muito bem das suas escapadas durante suas viagens, quem em garante que você não tenha nada com ela também?
-Eu não tenho nada com a Alice e se eu dou minhas escapadas é porque você não deixa mais eu tocar em você desde que sua barriga começou crescer.
-Você sabe que...
-Não vem me dizer que é porque você tá grávida que eu sei muito bem que não faz mal algum.
Bruna fechou a porta de seu quarto, já que tinha isolamento e não daria mais pra ouvir nada.
-Eles podia pelo menos fechar a porta na hora de brigar. Não sou obrigada. Ela se jogou na cama.
-Como ela consegue levar essa historia de casamento adiante, sabendo que ele fica com outras?
-Acho que ela é meio masoquista sei lá. Gargalhou.
-Cala a boca Bruna. Joguei uma almofada nela.
-Como tá seu pai?
-Tá melhorando. Depois que meu pai saiu do hospital, achei melhor que ele ficasse em minha casa sobre os cuidados de minha mãe, ele ainda estava com o pé engessado e ainda se recuperava da operação, não tinha como ficar sozinho, e desde então estávamos nos dando muito bem, fazia questão de vir pra londrina em toda folga pra poder passar mais tempo com ele.
Eu e Bruna fizemos as unhas e quando eu estava saindo de seu quarto pra ir embora, Luan também saia do quarto dele.
-Já vai? Ele perguntou ao me ver.
-Já. Tenho que arrumar minhas coisas. Viajo amanhã.
-Volta pro Rio? Perguntou enquanto descíamos.
-Hanham.
-A gente podia marcar alguma coisa, eu vou pra lá no sábado. Claro se seu namorado não se importar.
-Acho melhor não né? Sua noiva não gosta muito de mim.
-Desculpa pelo escândalo da Thaissa, acho que são os hormônios.Sorriu.
-Tudo bem Luan. Os comentários dela não me incomodam faz tempo.
-Então?
-Então o que garoto?
-A gente pode sair no sábado?
-Não sei Luan. Depois a gente conversa. Sai da casa dele e fui pra minha.


Esclarecimentos aqui. Vi que algumas de vcs estão achando chata essa fase da história e graças a Deus a maioria está gostando e entendendo. Seguinte, eu já tenho praticamente a história na minha cabeça e não vou ficar mudando o rumo dela. Desde quando comecei essa "fase" da história, deixei bem claro que algumas de vcs iam odiar, querer me matar e tudo mais, eu já estava preparada pra essa "rejeição" e essas criticas e sinceramente eu adoro elas. kkkkkkkkk. Muitas querem que o filho seja do Luan, outras querem que não seja ou que a Thaissa nem esteja gravida, só digo uma coisa sobre isso: Vcs não perdem por esperar kkkkkkkk.Bem vindas todas as leitoras novas e teve uma que pediu pra postar uma foto de como é o Renato, então, eu tô sem meu pc e todas as fotos que usaria na web estão nele. Se tiverem fotos de homens bonitos ai me mandem que eu escolho um pra ser ele, ou então fica na imaginação de vcs, só posso dizer que ele é gato, gostoso, forte, olhos azuis, branquinho, pegavel, beijavel, transavel e por ai vai kkkkkkkkkkk. Vou tentar, eu disse TENTAR postar outro hoje.

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16 de dez. de 2013


74

Acordei no dia seguinte e procurei o celular pra ver as horas. 09:41 hrs. Me levantei vagarosamente pois ainda estava com sono, havíamos chegado da balada por volta das 03:00 hrs e só fui dormir por volta das 04:00 hrs. Tomei um banho demorado pra espantar aquela preguiça e sai enrolada na toalha, estava terminando de me vestir quando meu celular apitou, uma menagem da Bruna.

Coloca um biquíni e vem aqui pra casa, bora aproveitar esse dia lindo! 

Bruna e seu infinito entusiasmo. Ri sozinha e fui procurar um biquíni, deixei ele na cama e fui acordar Rodrigo, bati na porta apenas uma vez e ele pediu que eu entrasse.
-Bom dia. Disse assim que entrei.
-Bom dia lindona. Ele sorriu lindamente e pude ver que ele já estava acordado à tempos pois já havia tomado banho. Me aproximei e demos um selinho.
-A Bruna chamou pra ir na piscina da casa dela. Bora? Me sentei e ele me olhou passando seu perfume.
-Bora. Ele pegou uma sunga e sua mala e foi colocá-la, enquanto isso fui colocar meu biquíni. Depois que tomamos café, partimos pra casa de Bruna. Toquei a campainha e me surpreendi com Luan abrindo a porta, meu coração deu um solavanco e eu tentava respirar normalmente, ele estava de bermuda, sem camisa e com os cabelos molhados, provavelmente estava curtindo a piscina também.
-A Bruna tá ai? Enfim perguntei.
-Entra, ela tá esperando vocês lá na piscina. Fomos pra lá e encontramos, Bruna, Guilherme e Thaissa. Só casais! Ótimo. Bruna se levantou da espreguiçadeira e veio me cumprimentar.
-Você não respondeu, pensei que não vinha.
-E deixar de curtir esse dia lindo com você? Não mesmo. Sorri. -Oi gente. Cumprimentei Guilherme e Thaissa que nos cumprimentaram da mesma forma. Ficamos curtindo aquele sol delicioso e fazendo a maior bagunça na piscina, brincamos de vôlei, jogamos agua um no outro e muitas outras brincadeiras do tipo, Luan ficou mais tempo fora da piscina pois Thaissa não queria entrar na agua e ele ficou lhe fazendo companhia. Mari trouxe suco pra gente, a agua estava realmente deliciosa e eu não quis sair, então Rodrigo pegou um copo e trouxe pra que eu tomasse ali mesmo dentro d'água. Thaissa se levantou pra ir em algum outro lugar da casa então Luan entrou na agua dando um mergulho que esparramou agua por todos os lados. Bobo. Bruna brigou com ele e ele não deu a minima pra ela.
Eu estava encostada na boda da piscina e ele não parava de me olhar como se me provocasse ou me seduzisse. Eu continuava tomando meu suco tentando não prestar atenção no que ele fazia. Thaissa voltou e se sentou apenas com os pés na agua.
-Porque não entra um pouquinho? A agua tá uma delicia. Luan perguntou se colocando no meio das pernas dela.
-Eu to um pouquinho indisposta. Fez careta.
-Quer ir ao médico?
-Não precisa. E só uma indisposição, deve ser por causa do calor.
-Coloca um biquíni pelo menos. Bruna disse.
-Mais tarde quem sabe. Ela forçou um sorriso. O resto do pessoal continuava na piscina, exceto Thaissa que continuava apenas com os pés na agua.
-Bru, eu vou no banheiro. Disse saindo da piscina.
-Vai lá no do meu quarto e pega o meu celular que eu deixei carregando, por favor. Ela pediu.
-Pode deixar sua folgada. Dei um selinho em Rodrigo, sequei meu corpo e coloquei o short pra não ficar desfilando pela casa de biquíni. Fiz o que tinha que fazer no banheiro, peguei o celular de Bruna e sai fechando a porta. Estava caminhando pelo corredor em direção a escada quando senti alguém me puxando, ia gritar mas fui impedida por uma mão em minha boca. Aquele toque irreconhecível, aquele cheiro inesquecível.
-Eu vou tirar a mão da sua boca mas não grita, por favor. Ele sussurrou em meu ouvido e assim fez lentamente. Quando sua mão não estava mas em minha boca, me virei e senti minha mão esquentar em seu  rosto. -Tá maluca?
-O único maluco aqui é você. Esbravejei. -Me deixa em paz garoto. ia sair mas a porta estava trancada. -Abre essa porta!
-Você não manda em mim. Ele se sentou na poltrona.
-Para de ser infantil e abre essa porta antes que eu faça um escândalo.
-Faz. Você sabe que aqui tem isolamento acústico. 
-E porque pediu pra que eu não gritasse?
-Sei lá. 
-Luan abre essa porta por favor.
-Porque você veio com aquele cara? Ele se levantou caminhando em minha direção mas me esquivei.
-Porque ele é meu namorado, a Bruna me convidou e nada mais que justo trazer ele comigo.
-Namorado?
-É! Porque o espanto?
-Você não anunciou nada na mídia.
-Não gosto de aparecer ou expor minha vida pessoal como certa pessoas.
-Eu sei que você não gosta dele, porque namorar? Enfim ele conseguiu me encurralar.
-Claro que eu gosto. Nossos corpos estavam colados.
-Mas ele não te ama, não como eu te amo.
-Me ama Luan? Me ama? Você vai se casar com outra.
-Mas é você que eu amo e vou amar sempre! Ele foi aproximando os lábios dos meus e quando eles estavam quase se tocando, elevei minha perna permitindo que meu joelho atingisse "suas partes" Ele se afastou de mim caindo na cama com as mãos "lá" e gemendo de dor. -Puta que pariu Alice. Porque você fez isso? Ele gemia de dor.
-Porque você é um idiota. Agora me dá a chave antes que a situação piore pro seu lado. Ele pegou a chave no bolso da bermuda e a jogou no chão. -E fica longe de mim ok? Abri a porta e sai daquele quarto. Condesso que gostei do atrevimento dele e que até deixaria o beijo acontecer, mas não seria justo, não com Rodrigo aqui me esperando. 
-Demorou. Bruna reclamou assim que cheguei na parte de fora da casa.
-Além de folgada é apressada. Disse lhe entregando o celular e me sentando ao lado de Rodrigo.
-Tá tudo bem? Ele perguntou aós me dar um selinho.
-Tá sim. Minha mãe ligou enquanto tava lá encima, por isso demorei. Curtimos a tarde o dia e metade da tarde toda ali na piscina e depois voltamos pra minha casa, fui pro meu quarto tomar um banho e Rodrigo fez o mesmo, claro, em banheiros separados. 

Enfim era dia de voltar à tona, Rodrigo voltaria para o Rio e eu iria para Minas participar de um evento e e uma campanha, só no dia seguinte voltaria para o Rio, chamaram o voo dele, nos despedimos e ele foi.
-Curtiu bastante esses dias em casa? Renato perguntou.
-Bastante, apesar das investidas de uma certa pessoa.
-Quem? Me olhou. -Mentira que ele fez isso?
-Cara de pau né? A noiva gravida ali perto e ele atrás de mim. Cafajeste mesmo. Bufei.
-Você sabe que mesmo ele se casando com outra, é de você que ele gosta, não sabe?
-Isso não importa agora Renato. Ele vai se casar, vai ter um filho e não vou ser eu a responsável por destruir uma família. Anunciaram nosso voo, então embarcamos.

Chegamos em Minas e fomos direto pro hotel.
-Porque quartos separados? Perguntei ao ver que ele pegou dois cartões.
-Desapega Alice. Ele riu e eu o acompanhei no riso. 
-Não vê a hora de ficar livre de mim né? Disse entrando no elevador. 
-Se um dia a saudade ou a carência bater, eu sei pra onde correr.
-Se eu quiser né querido! Se eu quiser! A porta se abriu e seguimos pros nossos quartos, que eram um do lado do outro. Minhas malas já estavam no quarto, me joguei na cama tirando a sandália que estava me matando, o que deixava claro que estava na hora de comprar algumas novas. Eu pensando isso? É o fim do mundo! Tomei um banho rápido pra relaxar, me vesti e logo Renato veio me chamar pra almoçar e irmos pro local das fotos pra campanha. Eu já estava um pouco cansada de tanto posar pras fotos, trocar de roupas e tudo mais, mas o resultado final das fotos ficaram incríveis. Voltamos pro hotel e então terai um tempo pra descansar da viajem até a hora do evento em que participaria. Coloquei uma roupa fresca então peguei no sono. Acordei já na hora do jantar, pedi pra que levassem no meu quarto mesmo. Peguei meu jantar e fui tomar um banho, sai de roupão e aproveitei pra ligar pro Rodrigo enquanto comia. Falamos por alguns minutos e desliguei, terminei meu jantar, escovei os dentes e fui me maquiar. Fiz uma make destacando bem meus olhos, coloquei um vestido curtinho com brilhos por ele todo, próprio para o evento, coloquei meu cabelo de lado e uma presilha combinado com o vestido o prendendo, passei meu perfume e fiquei esperando Renato vir me chamar, não demorou muito e ele bateu na porta, peguei minha pequena bolsa e sai.
-Você tá incrível! Ele disse ao me ver.
-Você também está lindo! Ele usava uma calça escura, camisa vermelha e blazer preto com as mangas arregaçadas até os cotovelos. Elegante e despojado ao mesmo tempo. Bem ao seu estilo mesmo. Ele me deu o braço e nós seguimos até o elevador assim. O táxi já nos esperava na porta do hotel, então seguimos pra festa. A festa apesar de ser de gala, estava bem divertida, estavam comemorando o aniversário de umas das marcas que me patrocinava e não poderia faltar de jeito nenhum. Tomei algumas taças de champanhe e Renato me acompanhou em algumas delas. Tinha que fazer a fina  então não exagerei na bebida.  A festa acabou um pouco tarde, chegamos no hotel por volta das 02:30 hrs. Entramos no elevador e enquanto não chegava no nosso andar, íamos lembrando das palhaças que vivemos todos esses anos. Paramos com as gargalhadas quando o elevador parou em um dos andares e a porta se abriu, ali parados estava um casal aos beijos, quando viram que o elevador chegou, pararam de se beijar e se prepararam pra entrar. Não acreditei quando vi quem estava ali na minha frente. Luan ficou sem graça e entrou de mãos dadas com a menina. Talvez aquele fosse o andar onde ela estava hospedada e agora estivessem indo para o quarto dele, ou vice-versa, não sei, e também não estava interessada em saber. O clima ali ficou um pouco tenso e ia agradecer por ter chegado ao meu andar se  ele também não estivesse naquele andar. Merda! Me despedi de Renato e fui para o meu quarto, antes de entra pude ver que Luan me observava da porta do quarto.

No dia seguinte acordei com Renato me ligando pra descer e tomar café e em seguida irmos embora. Tomei um banho, me vesti, arrumei algumas coisas minhas que estavam espalhadas pelo quarto e então desci.
-Bom dia gata. Ele disse ao me sentar.
-Bom dia gato. Disse demonstrando animação. Estava tranquila tomando meu café, quando vi ele chegando com alguns meninos da banda, se sentaram um pouco a nossa frente e iniciaram suas refeições, não sei se por acaso de propósito, ele se sentou bem à minha frente e devido a isso, não parava de me encarar. Tentava ao máximo não encará-lo, mas nem sempre conseguia, nossos olhares se encontraram durante todo o café. Estava me preparando pra sair da mesa quando fui abordada por um dos garçons.
-Pediram pra entregar pra senhora. Ele disse e me entregou um papel. No mesmo instante olhei pra ele que piscou.
Sonhei com você está noite. Estou indo pro Rio, podíamos marcar alguma coisa. 
Olhei pro Renato que sorria de canto, caminhamos em direção a saída do restaurante e quando passamos por sua mesa, amassei o papel e joguei nele. Saímos do restaurante ao som dos meninos zoando ele. 
-Tô falando que é cara de pau. Tava com a guria lá ontem e ainda tem coragem de falar que sonhou comigo. 
-Vai saber sonhou oras.
-Cala a boca Renato. Entramos no taxi e fomos direto pro aeroporto.

2 meses se passaram, Rodrigo me pediu em namoro num jantar em sua casa, onde finalmente minha mãe compareceu. Luan continuava me rondando sempre que nos encontrávamos e eu até que estava começando gostar. Estava no parque do condomínio, aproveitando o dia lindo pra apreciar a paisagem, quando senti alguém se sentar ao meu lado.
-Já veio me amolar outra vez.
-Trégua tá? Só vim fazer companhia.
-Podia ao menos perguntar se eu queria uma.
-Você não se desarma nunca? 
-Desculpa.
-Até que enfim. Sorriu. Meu sorriso preferido.  -Porque não trouxe o namorado dessa vez, senhora  Eu não gosto de expor minha vida pessoal.  Ele zombou.
-Ele ficou no Rio, com a família. E só caiu na mídia por que não teve como evitar.
-Sei. 
-E como está seu...o bebê?
-Tá bem.
-E o casamento?
-O que tem?
-Quando sai?
-Depois que o bebê nascer. Tenho umas coisas pra resolver antes. 
-Você não tem jeito mesmo né?
-O que eu fiz?
-Sua noiva grávida, você praticamente com o pé no altar e ainda assim pulando a cerca.
-Você não entenderia.
-Não mesmo. O celular dele apitou e ele se levantou.
-Eu tenho que ir, a Thaissa foi ver o sexo do bebê e acabou de chegar com o resultado.
-E você não foi com ela?
-Eu ia, mas quando cheguei na casa dela, ela já tinha saído.
-Vai lá então e...boa sorte.

Fiquei mais um tempinho ali refletindo sobre algumas coisas da minha vida e voltei pra casa, minha mãe estava ao telefone com meu pai então falei com ele, depois de meses, estava eu ali, falando com o cara que havia me abandonado com minha mãe e minha irmã. Como havia prometido, marquei de almoçar com ele no dia seguinte. Bruna me mandou uma mensagem perguntando se estava em casa e dizendo que estava vindo aqui. Ela chegou e fomos pro meu quarto botar o papo em dia.
-Como tá o namorado? Perguntei.
-Tá bem. Sorriu. -E o seu?
-Tá bem também. Rimos. -Eu não queria saber, mas a curiosidade é maior.
-O que?
-Qual o sexo?
-Que sexo Alice?
-Do bebê do seu irmão Bruna. 
-Ahh tá. Gargalhamos. - É um menino.
-Menino. Sorri imaginando ele brincando com o filho. Mais um de seus sonhos estava se realizando e sei que ele está muito feliz por isso. 
-Alice? Bruna disse estalando os dedos em minha frente.
-Oi.
-tava no mundo da lua?
-Acho que viajei um pouco.
Ficamos conversando a tarde inteira e depois ela foi embora.
34

10 de dez. de 2013


73

Capitulo dedicado à todas as leitoras que apoiaram #Relice kkkk espero que gostem.

-Renato..Disse surpresa com seu ato.
-Não fala nada não. Ele me puxou mais pra seu corpo e roçou seus lábios nos meus me causando arrepios, depois de fazer isso mais algumas vezes, enfim ele me beijou. Um beijo como eu sempre desejei, um beijo quente e delicado ao mesmo tempo. Uma de suas mãos se agarrou em meus cabelos e a outra ele passeava por meu corpo.
-Sua pele é tão macia. Ele disse num sussurro.
-Eu não quero que você faça nada forçado.
-Eu te quero Alice. Ele olhou em meu olhos e vi que eles pegavam fogo. -Passei dias tentando lutar contra, mas não aguento mais. Ele me beijou novamente e me guiou até a cama. Minha camisola era de seda e senti ela deslizar pelo meu corpo assim que ele abaixou as alças. Ele parecia um pouco nervoso mais não deixaria que ele desanimasse, eu precisava daquilo, eu desejei isso desde que o conheci. Ele foi me deitando devagar na cama, sem parar o beijo em momento algum, suas mãos percorriam meu corpo com uma certa pressa e eu a apertei mostrando que ele podia ir com mais calma.
-Fica tranquilo. Disse entre o beijo e ele desacelerou os toques. Ele usava apenas uma bermuda de algodão, daquelas de dormir mesmo, o que facilitou pra que eu a tirasse de seu corpo rapidamente. Ele respirava um pouco mais acelerado que eu e eu precisava acalmá-lo de alguma forma. Nos virei na cama e fiquei por cima dele, ele me olhava com desejo e isso já era um ótimo sinal. Nós dois já estávamos sem roupa, apenas com as peças intimas, fui depositando beijos por seu abdome, até chegar em sua box, ele respirou fundo e eu continuei o que fazia, tirei sua cueca e comecei estimulá-lo, ele ofegava denunciando seu prazer, abocanhei-o com vontade. Depois de alguns minutos ali, parei antes que ele gozasse, queria adiar esse momento o quanto pudesse e aproveitar cada minutinho de prazer que ele estava me proporcionando. Renato virou ficando por cima de mim e foi sua vez de me deixar louca, mais louca. Ele acariciou minha intimidade antes de abocanhá-la com voracidade. Eu me contorcia na cama, apertando o lençol enquanto ele me levava às nuvens. Assim como eu, ele parou antes que eu gozasse e se ele não tivesse parado isso aconteceria em questões de segundos, eu estava em êxtase com tudo aquilo que estava acontecendo, Renato era muito melhor do que eu poderia imaginar. Ele foi subindo os beijos por meu corpo e parou em meus seios, os acariciando com vontade e os chupando loucamente. Eu tentava abafar os gemidos em seu ombro, afinal estávamos num quarto de hotel e o pessoal dos quartos vizinhos poderiam ouvir alguma coisa. Ele pegou sua carteira na mesinha de canto e pegou uma camisinha lá dentro. Ele mesmo a colocou e logo me penetrou, era incrível as sensações que ele me causava, não sei se era a curiosidade, o desejo que tinha de ir pra cama com ele que era grande, mais nunca senti nada parecido. Nossos corpos já estavam suados, nossas respirações já estavam falhas e logo chegamos juntos ao orgasmo. Ele se jogou na cama ao meu lado e eu ainda procurava por ar em meus pulmões.
-Viu como não foi tão difícil. Disse assim que ele me olhou.
-Foi delicioso.
-Eu disse que você ia gostar. Tomamos um banho juntos e dormimos agarradinhos.

Os dias foram se passando, minha amizade com Renato ainda era a mesma, não transamos mais e nem tocávamos no assunto, nosso caso não era amor, nem queria ficar com ele, pensei que ele se apaixonaria mais ele não deixava transparecer nada do tipo, o que deixou nossa relação muito mais fácil, não queria magoar ele de maneira nenhuma e se ele tivesse se apaixonado, não seria correspondido, ele era lindo, gostoso, tudo de bom, mais era meu amigo, apenas isso, claro que se ele quisesse ir pra cama comigo de novo eu iria, mas já consegui o que queria e não iria ficar mais insistindo nesse assunto com ele. Depois de terminar as gravações da semana, estaria de folga novamente, durante os dias que se passaram, fiz várias campanhas de moda, participei de alguns programas da emissora e enfim tinha mais um fim de semana de folga, Rodrigo disse que iria comigo pra Londrina e eu fiquei muito feliz com isso, nosso lance também estava a todo vapor, apesar de ainda não termos dado o maior passo. Ele respeitava o meu tempo e ele ainda não havia chegado. Avisei minha mãe que ele iria comigo e ela estranhou quando pedi que ela arrumasse o quarto de hospedes pra ele, tive que explicar a situação pra ela, que ainda não eramos namorados e que ainda não tinha rolado nada. Ela enfim entendeu e disse que faria o que eu pedi. Tinha acabado de arrumar minhas malas quando Renato entrou no quarto.
-Tá pronta gata?
-Tô. Já arrumou suas coisas?
-Já sim, quando a gente voltar já vai ser pro nosso ap. Ele disse animado.
-Nem vejo a hora. Ainda não aceitei a ideia de você não morar comigo. Fiz bico.
-Qualquer noite dessas eu invado seu quarto, espera! Ele riu e eu o acompanhei. Ele vivia fazendo graça com o que havia acontecido, mas nunca tentou mais nada. Chegamos no aeroporto e logo Rodrigo também chegou, anunciaram nosso voo e nós embarcamos.

Chegamos em Londrina e minha mãe nos esperava no aeroporto, deixamos Renato em sua casa e fomos pra minha.
-Sua casa é linda. Rodrigo disse assim que terminei de mostrar ela pra ele e levá-lo até seu quarto.
-Eu também acho. Sinto tanta falta daqui. Fiz biquinho e ele depositou um selinho ali. Mandei uma mensagem pra Bruna e ela respondeu dizendo que estava no shopping com Thaissa e que assim que chegasse viria em casa.
-Bora dar uma volta no conomino. Puxei Rodrigo que estava esparramado na cama.
-A gente não pode ficar aqui não? Ele levantou e colou nossos corpos.
-Não! Ri. -Tá um dia lindo lá fora, bora dar uma volta.
-Você quem manda.

*

Tinha acabado de chegar em casa depois de mais uma semana de shows, Bruna não estava, tinha saído pra fazer umas compras com Thaissa.
-Que horas elas saíram? Perguntei pra minha mãe assim que ela me deu a noticia.
-Tem umas horinhas, porque?
-Nada! Sai pra pegar um CD no carro e vi Alice saindo da casa dela com uma cara, olhei disfarçadamente e vi que era o tal atorzinho que ela namorava. Já tá trazendo ele pra casa? A coisa deve tá séria. Peguei o CD  entrei, não ia ficar ali vendo aquela cena melosa. Fui pro meu quarto e tentei compor alguma coisa, fazia tempo que não escrevia nada e precisava de novidades pras minhas neguinhas. Depois de algumas horas ouvi conversas no corredor e me levantei indo até a porta.
-Até que enfim voltaram. Disse.
-Nossa! Porque não ligou avisando que tinha chegado? Thaissa veio em minha direção e me deu um selinho. Depois que decidi ficar numa boa com ela, nossa relação mudou, no começo eu não conseguia nem olhar pra cara dela direito e agora até pra cama nós já fomos. Já foi um avanço enorme pra mim.
-Depois a gente conversa Bru. Ela disse e entrou no quarto comigo.
-Como vocês estão? Perguntei assim que nos sentamos.
-Estamos bem graças a Deus.
-Eu queria ir na próxima consulta com você, quando vai ser?
-A consulta?
-É. Quando vai ser a próxima?
-Nem sei, tenho que ver na agenda.
-Então vê e me fala. Quero ver como tá nosso bebê. Quantos meses você já tá?
-4 porque?
-Sua barriga ainda tá pequena né?
-É, a médica disse que é normal, quando começar crescer não para mais. Rimos. Ficamos no quarto o dia todo e a noite saímos pra uma boate com Bruna e o namorado.

*

Tinha falado com Bruna durante a tarde, ela não pôde vir em casa pois estava fazendo um trabalho da escola, mas combinamos de sair a noite, ela com Guilherme e eu com Rodrigo, só não imaginava que quando chegasse na boate iria dar de cara com com o casalzinho agua com açúcar. Mesmo de má vontade, cumprimentei os dois e apresentei Rodrigo á eles. Apesar do desconforto da presença dos dois, a noite estava bem agradável. Rodrigo me distraia e eu conseguia esquecer que eles estavam ali, a não ser pelo fato de Luan ficar aos beijos com sua noiva e não tirar os olhos de mim. Será que ele tá querendo me provocar? Mas não mesmo. Toda vez que ele fazia isso, eu fazia o mesmo com Rodrigo.
-Você tá bebendo o que? rodrigo perguntou depois que paramos um beijo quente.
-Energético. Porque?
-Já ia falar que você bebeu demais. Ele riu.
-Porque?
-Você nunca me beijou assim.
-Se quiser eu paro.
-Não! Não para não. Ele disse e começamos outro beijo. Abri os olhos enquanto ele ainda me beijava e pude ver que Luan olhava. Sorri entre o beijo e a noite inteira foi assim.


Disse que postava e postei. Um pequeno só pra acabar a curiosidade de vcs. Gostaram? Querem mais #Relice? E essas provocações ai hein? 

Respondendo a Juliana: Não tenha vergonha de comentar, comente sempre, o que quiser neguinha. Valeu pelas sugestões, mas infelismente os planos são outros kkkkkkkkk. Mas quando tiver outras pode ficar a vontade viu.
30

72

*
-Você é maluco ou o que? Disse me levantando da cama. -Como chega entra assim no quarto dos outros e fica se jogando nas pessoas? É retardado mesmo viu. Disse ainda mais nervosa e ele apenas me olhava.
-Eu não sei se você bebeu demais ontem, mas será que você percebeu que está no quarto da minha irmã? Ele me olhava cinfuso esperando minha resposta. Olhei em volta  e então me situei que não estava no meu quarto.
-Eu mato a Bruna. Bufei.
-Eu não sei o motivo pelo qual você quer matar minha irmã, e nem devia pedir desculpas orque eu não tive culpa, mas como eu sou educado. Parou e respirou. -Desculpa se eu te machuquei quando pulei em você, pode voltar dormir. Ele disse indo em direção a porta.
-Eu vou embora, eu já devia ter ido embora. Disse pegando minha roupa na poltrona e fui para o banheiro, ouvi ele saindo e fechando a porta, lavei o rosto, coloquei minha roupa e sai. Arrumei a cama de Bruna, peguei Puff e desci, ele estava sentado no sofá assistindo algo na tv e eu fui em direção a cozinha.
-Onde você vai? Ele perguntou ao me ver
-Falar com sua mãe. Disse sem nem olhar pra ele.
-Ela não está. Ele disse tranquilamente.
-E seu pai? Perguntei me virando pra ele.
-Não tem ninguém aqui além da gente. Pensar que estavamos sozinhoa ali naquela casa me causou sensações diversas o que fez sair correndo dali.

*

Alice saiu de casa correndo e eu apensa ri de seu desespero, queria dormir um pouco mas tinha uma coisa pra resolver.
-Que meilagre é esse? Thaissa disse abrindo a porta.
-Posso entrar?
-Claro. Ela deu espaço e eu entrei. Ficamos um tempo nos encarando e então puxei assunto.
-É...como...como ta o bebê? Perguntei e pude ver um sorriso se fazendo em seu rosto.
-Ele tá bem. Ela sorriu grandemente.
-Eu queria pedir desculpas pela forma como te tratei da ultima vez que nos vimos.
-Tá tudo bem. Eu sei que tá sendo dificil pra você.
-Eu quero deixar pra lá o que passou. A gente vai ter um filho e eu tenho que tá do seu lado. A olhei.
-O que te fez mudar assim?
-Nada. Só quero ser mais pesente.
-Vai esquecer a história do dna?
-Não.
-Nem casar antes do bebê nascer?
-Não Thaissa. Eu vou ser mais presente sim, mas a gente só casa depois que o bebê nascer e depois que eu fizer o exame.
-Tudo bem. Se você prefere assim. Fiquei conversando com ela a tarde inteira e quando ela foi me levar até a porta lhe ei um beijo, coisa que não rolava a tempos. Voltei pra casa e Bruna estava chegando.
-Oi Luan. Ela disse meio seca e entrou.
-Bru, me desculpa. Disse entrando e indo atrás dela.
-Você sabe que eu não consigo ficar com raiva de você né Pi? Mais promete que não me trata mais daquela forma?
-Prometo! Sorri pra ela que pulou em mim. -Sua gorda. Disse a tirando do chão e a rodando.
-Seu idiota. Ela ria sem parar.
-Que bom que vocês se emtenderam. Minha mãe disse descendo as escadas. Fiquei com minha irmã e minha mãe por um tempo e depois fui formir um pouco.

*

Estava em casa sem fazer nada e Bruna me mandou uma mensagem me chamando pra ir dar uma volta, sai e ela já me esperava na porta.
-Sai ba que estou com muita raiva da senhorita. Disse assim que a vi.
-E posso saber porque?
-Porque você não me acordou quando saiu?
-Você parecia cansada, não vi problema em te deixar dormir mais um pouco.
-Mais teve problema, e que problema. Disse enquanto andavamos sem rumo.
-Que problema? Ela me olhou confusa.
-O idiota do seu irmão chegou no quarto pulando em mim achando que era você.
-Eu não acredito. Ela ria sem parar.
-Não teve graça Bruna. Disse séria.
-Desculpa Alice, mais eu não podia imaginar que o Luan chegaria hoje, ele estava em Floripa e tinha show hoje, deve ter acontecido alguma coisa pra ele ter voltado.
-Não quero saber, foi desconfortavel.
-Atá que foi. Ela m olhou descofiada e eu ignorei seu comentário. Chegamos na praça e nos sentamos enquanto tomavamos um sorvete. -Queria sair hoje, bora?
-Sair pra onde?
-Mansão, sei lá. Passar mais um tempinho com o Gui.
-Vai com calma tá, vocês acabaram de começar esse namoro.
-Pode deixar. Ficamos um tempinho ali, combinamos de ir pro Mansão mesmo e voltamos pra casa, assim que cheguei meu celular tocou, era Renato.
-Fala querido, já com saudade? Brinquei.
-Sempre gata. Ele disse entrando no clima.
-O que manda?
-Que dia você volta?
-Que foi? Tá com saudade de dormir agarradinho comigo é isso?
-É sério Alice, você tem que me ajudar escolher as coisas do seu ap.
-Sabe que eu confio em você.
-Mas você tem que voltar, tem trabalho semana que vem.
-Eu sei meu amor, domingo eu volto pode ser?
-Deve ser. Conversamos mais um pouco e desliguei.

Por volta das oito horas comecei me arrumar, Bruna disse que iriamos de taxi porque assim era melhor pra voltar, se caso eu bebsse alguma coisa. Tomei um banho super demorado, escolhi uma roupa e me vesti.


Fiz uma make caprichada, dei um jeito no cabelo e passei perfume. Peguei minhas coisas e desci, Bruna já estava na sala me esperando.
-Tá gata hein. Bruna comentou ao me ver descendo.
-Olha quem fala. Nos despedimos da minha mãe assim que o taxi chegou pra nos pegar.
-Nem acredito que hoje vou conhecer esse seu namorado.
-Vai ver como ele é lindo. Ela disse com os olhinhos brilhando.
-E eu vou ter que ficar segurando vela mesmo?
-Só se quiser. Ele vai com uns amigos e acho que a Ana vai mais tarde.
-Ele vai com uns amigos e eu sou uma mulher comprometida sabia disso?
-Mais você não tá namorando o Rodrigo, tá?
-Não, mais não interssa, não vou ficar com ninguém, vai que alguém tira foto, tô ferrada. Rimos.
Chegamos na boate e conseguimos entrar sem muito alarde, Bruna havia mandado um sms pra Guilherme e ele disse que já estava no camarote, fomos até lá e no caminho fomos muito assediadas. Bruna avistou o namorado perto da grade e me puxou até lá.
-Oi amor. Ela disse e eles deram um selinho.
-Oi princesa. Ele a abraçou. -Demoraram.
-É que tem alguém aqui que parece que ia casar. Ela olhou pra mim e rimos.
-Até que enfim te conheci. A Bruna não para de falar em você. Ele disse vindo me cumprimentar com um beijo.
-É que ela me ama demais sabe? Rimos e ela mostrou a lingua.
Ele me aprsentou seus amigos e assim como ele, todos eram uma gracinha. Bruna tinha mesmo bom gosto. Ficamos bebendo e conversando animadamente, Ana chegou e se juntou a nós, os meninos eram bem divertidos e nos fazia rir a todo momento, um deles me chamou pra dançar e eu fui, Bruna dançava com Guilherme e Ana com um dos garotos.
-Você é linda sabia? O garoto disse em meu ouvido enquanto dançavamos.
-Obrigado. Agradeci.
-Você tem namorado?
-Um rolinho. Sorri.
-Então nem rola pedir pra ficar com você?
-Não! Sorri.
-Tudo bem então. Ele sorriu também e continuamos dançando. Ele era mesmo bem divertido e não se incomodou de ter levado um "não", a música acabou e voltamos pro nosso lugar, Guilherme foi com um dos meninos buscar bebidas e não demorou muito pra voltar, e quando voltou estava acompanhado de mais duas pessoas.
-Olha quem eu encontrei perdido por ai. Ele disse animado. Olhei e Luan vinha logo atrás delses abraçado com Thaissa. Respirei fundo e forcei um sorriso, até então não tinha visto os dois juntinhos assim e não sei se me acostumaria com isso.
-Oi pessoal. Ele disse animado e sem tirar os olhos de mim. Cumprimentamos eles dois e continuamos o que estava fazendo antes deles chegarem, tentei não ficar olhando na direção dos dois e prestar atenção nas gracinhas dos garotos. Começou outra música bem animada e o mesmo garoto da outra vez me chamou pra dançar, fui sem contestarm, já estava bem alegre por conta da bebida, mais ainda sabia o que estava fazendo. Dançavamos no meio da pista e riamos sem nem saber do que.
-Você já namorou o Luan né? Ele perguntou em meu ouvido.
-Esquece isso vai.
-Tudo bem então. Assim que a musica acabou voltamos pra junto do pessoal, avisei Bruna que ia no banheiro, ela se ofereceu pra ir comigo mas disse que não precisava. Fiz o que tinha que fazer ali, retoquei um pouco a maquiagem e sai, encontrei ELE saindo do banheiro ao lado.
-Não fala mais comigo não? Ele perguntou com um sorriso no rosto.
-Não tenho nada pra falar com você. Licença. Ia saindo mais ele me puxou.
-Você aninda usa esse perfume. Ele chegou um pouco perto do meu pescoço e só então notei que havia passado o perfume que ele mais gostava.
-Não posso usar mais perfume?
-Pode, claro que pode.
-Luan, me solta. Vai ficar com sua noiva vai. Puxei meu braço e sai de perto dele. E a noite foi toda assim, quando ele não me seguia nos lugares, ficava me olhando pelos cantos. Será que ele esqueceu que está acompanhado de sua noiva ou o que? Menino sem noção.  Já na hora de ir embora o pessoa se dividia nos carros, eu fui com Bruna e o garoto que não saiu da minha cola a noite toda no carro de Guilherme, Ana foi com os outros meninos e Luan foi com Thaissa, claro.


Os dias se passaram e chegou a hora de voltar para o Rio, implorei pra que minha mãe fosse comigo mais ela não aceitou de maneira nenhuma. Peguei o voo na hora marcada e quando cheguei Renato me esperava num taxi. Caminhei até ele que me recebeu com um abraço apertado.
-Nossa, tudo isso é saudade?
-O que? Ele me soltou e me olhou sem graça.
-Nada não Renato. Seguimos pro hotel e logo liguei pro Rodrigo, ele disse que viria me visitar mas não poderia sair porque teria que ir com Renato ver as coisas do apartamento. Tomei um banho e como sempre sai enrolada na toalha, como já havia acontecido outras vezes, peguei Renato me olhando, não disse nada, apenas sorri ao notar que talvez eu tivesse conseguindo seduzi-lo. Peguei a roupa que já havia separado e por ironia do destino ou não, o vestido tinha um feixo atrás.
-Re, fecha aqui pra mim. Pedi e ele saiu de seu transe. Ele se levantou e veio me ajudar. Pude perceber pelo reflexo no espelho que ele não parava de me adimirar. É Alice, parece que você vai conseguir.
Sorri imaginando o que poderia estar prestes a acontecer.
-Prontinho. Ele disse ao terminar. Agradeci e terminei de me arrumar, fomos até o apartamento e resolvemos o que tinha que resolver ali, passamos no shopping e compramos os móveis que faltavam e as coisas pra decoração, ele já havia contratado um decorador e ele cuidaria da decoração dos dois apartamentos.

Havia saido com Rodrigo essa noite e como sempre ele foi um fofo comigo, cheguei no quarto do hotel e Renato dormia, fui tomar meu banho, coloquei meu pijama e fui me deitar, percebi que Renato sonhava, e parece que o sonho era bom, pois ele sorria, me deitei ao seu lado e apaguei a luz do abajur, estava prestes a dormir quando ouvi Renato sussurrar meu nome enquanto sonhava. Será que ele está sonhando comigo? O que será que ele está sonhando? Ele se aquietou, então eu peguei no sono.

Acordei e Renato estava muito próximo de mim, muito mesmo, o que me causou arrepios. Olhei e ele estava acordado me olhando.
-O que foi? Perguntei ainda sonolenta.
-Alice eu...Parou e continuou me olhando.
-Você o que?
-Eu...eu tenho que sair agora. Ele se levantou rapidamente e entrou no banheiro. Continuei na cama, sorrindo feito boba. Ele saiu do banheiro já vestido.
-Onde você vai? Perguntei ainda deitada.
-Tenho que fechar uns trabalhos.
-Demora?
-Acho que só chego a noite, você tem gravação hoje né?
-Daqui a pouco. Vou só me arrumar e tomar meu café. Me levantei e pude ver seus olhos seguindo por meu corpo. -Você não vai comer nada? Perguntei me levantando.
-Comer?
-É Renato, não vai tomar café?
-Ah não, como alguma coisa na rua depois. Eu já vou indo.
Ele saiu e eu fui tomar meu banho. Acho que logo logo ele se rende, dá pra perceber que ele não tá conseguindo mais aguentar. Tomei meu café e fui para as gravações do dia. Almocei com Rodrigo e ele me convidou pra ir jantar em sua casa e eu aceitei, mesmo ainda não tendo nada sério com ele, seria bom conhecer sua familia pra começar.
Cheguei no hotel e Renato ainda não havia chegado, me arrumei e na hora marcada, Rodrigo chegou pra me buscar. Chegamos na casa dele e fui muito bem recebida, sua familia era bem acolhedora e seus irmão eram lindos. o.O.
-Vai pra Londrina na próxima folga? Ele perguntou assim que estaciomou em frente ao hotel.
-Acho que sim, queria que fosse comigo. Fiz bico.
-Quem sabe dessa vez eu possa ir.
-Vou torcer pra que sim. Já conheci sua familia, agora você precisa conhecer minha mãe. Nos despedimos e eu subi, Renato ainda não havia chegado. Tomei meu banho e como estava muito calor, coloquei uma camisola fresquinha, me deitei e fiquei assistindo. Renato chegou em seguida, conversamos sobre os trabalhos que ele havia fechado pra mim e ele foi tomar banho, saiu e se deitou ao meu lado.
-Você tá estranho. Disse quebrando o silencio constrangedor que havia se instalado naquele quarto.
-Porque?
-Não sei. parece que tá fugindo de mim. Sorri.
-Impressão sua. Sorriu também. Me levantei. -O que foi? Ele perguntou.
-Acho que deixei meu celular no banheiro, vou lá buscar. Disse e fui até lá, realmente ele estava em cima da pia. Quando sai do banheiro fui surpreendida por Renato me prensando na parede.


Desculpem pela demora, vou tentar postar mais um hoje pra compensar ok? Será que vai? kkkkkkkkk Bem vindas leitoras novas.
22

4 de dez. de 2013


71

-O que foi? Bruna perguntou ao ver que eu estava intacto olhando pra tela do celular.
-Na...nada. Vamos descer. Por mais que estivesse doendo não deixaria que percebessem, pelo menos não minha irmã. Chegamos na cozinha e minha mãe estava lá.
-Bom dia mamusca. Disse lhe dando um beijo e me sentando.
-Bom dia filho! Vou preparar seu sanduiche.
-Obrigado! Cadê o pai?
-Foi pro escritório.
Fiquei sentado esperando meu sanduiche e Bruna se sentou à minha frente.
-Como você tá? Ela perguntou.
-Eu tô bem uai.
-E como foram os shows?
-Perfeitos. Ficamos em silêncio por um tempo e ela logo o cortou.
-Como estão os preparativos pro casamento?
-Não sei, não sou eu quem tá cuidando disso.
-Nem disso nem de coisa alguma né?
-Não entendi. A encarei.
Não Eu vou te explicar então. Sua noiva tá grávida, já foi em duas consultas do pré natal e você não a acompanhou em nenhuma, você chega em casa depois de dias fora e não pergunta nem como ela está, como o seu filho está, seu filho entendeu?
-Desde quando você se importa com isso?
-Desde quando se trata do meu sobrinho. Você sabe que não está sendo como eu sonhei também Luan, mas é assim que tá sendo, é assim que vai ser. Você decidiu se casar com ela...
-Eu decidi? Eu fui obrigado. Nós já falavamos num tom alterado e a mãe já nos olhava como se implorasse que parassemos.
-Mas vai casar não vai? Você engravidou ela, podia pelo menos dar um pouco de atenção, perguntar do bebê pelo menos.
-E você podia parar de se meter na minha vida. Me levantei batendo a mão na mesa e sai.
-Luan Rafael volta aqui e pede desculpas pra sua irmã. Ouvi minha mãe gritar mas não a obedeci, fui no meu quarto, peguei a chave do carro e desci. -Onde você vai? Minha mãe perguntou assim que me viu descendo as escadas.
-Dar uma volta e esfriar a cabeça. Disse e sai. Entrei no carro, bati a cabeça no volante e esbravejei alguns palavrões. Dei partida e dirigi sem rumo, não queria ir pra lugar nenhum, só não queria ficar em casa e ter que ouvir perguntas e acusações como as que Bruna me fez, sei que fui meio grosso com ela, mas depois peço desculpas. Estou cheio de tudo o que está acontecendo e ainda mais essa, ter que ver ela aos beijos com aquele atorzinho de meia tijela. Quando estiver com a cabeça fria eu volto. Já tinha dirigido uns quilometros e meu celular tocou, olhei pra ver se era de casa mas era Rober.
-Fala.
-E ai cara, tá fazendo o que?
-Dirigindo.
-E tá indo pra onde?
-Lugar nenhum testa, só preciso esfriar a cabeça.
-Pelo visto já esntrou na net hoje.
-Antes não tivesse entrado. Bufei.
-Vem aqui pra casa.
-Não vai ficar me enchendo vai?
-Claro que não.
-Já chego ai. Desliguei e dirigi em direção a casa dele, em alguns minutos cheguei. Toquei a campainha e logo ele me recebeu.
-Não tá com uma cara muito boa. Ele disse assim que entrei.
-Era pra estar? Pergutei me sentando no sofá.
-Sei lá. Você vai ser pai, se casar. Normalmente as pessoas ficam felizes com esses acontecimentos.
-Menos eu.
-Será que já não tá na hora de você esquecer parcero? Já passaram dois meses, vocês dois deram rumos diferentes pra vida de vocês.
-Acha que voue squecer Rober? Pode se passar o tempo que for.
-Cara, sua noiva tá esperando um filho seu, ela é linda.
-É, mas não é ELA entendeu?
-Quando você se casar isso passa vai ver. Ele ,e serviu uma dose de uisque.
-Se pelo menos eu sentisse alguma coisa por ela.
-E não sente?
-Nada!
-Nada, nadinha?
-Nada, nada Roberval.
-Nem...? me olhou com uma cara estranha.
-Nem isso.
-E como vocês...?
-Não rola testa, nada, nem beijo, nem carinho, muito menos isso ai que cê tá pensando.
-Porque você não quer?
-Porque eu não sinto vontade cara.
-Não? Me olhou estranho de novo.
-Não com ela. Eu levo uma garota diferente toda noite pro hotel mas com ela eu não consigo.
-E ela?
-Ela o que?
-O que ela fala sobre isso?
-Nada! A gente nem conversa direito.
-E você vai se casar assim?
-Ou eu caso, ou a mãe dela vai esculhambar tudo pra mídia.
-E você se importa?
-Se ela não fosse denegrir a imagem da Alice com isso não me importaria, mas é isso que vai acontecer se eu não me casar.
-Você sempre se importando com a Alice.
-Eu acho que tô fazendo papel de idiota agindo assim, mas eu não quero o nome ela envolvido nessas coisas, traição, gravidez, não quero que ela seja questionada em todos os cantos.
-Mesmo você não qierendo ela vai ser cara, esses caras tão pouco se lixando, eles querem é vender revistas e causar pôlemicas.
-Eu sei. Se não fosse minha familia e meus fãs, juro que não estaria aguentando.
-Eu queria muito poder te ajudar.
-Mas infelizmente não pode. Ficamos conversando a tarde toda e decidi ir pra casa. Estava dirigindo e o celular tocou, agora sim era de casa.
-Oi?
-Filho?
-Oi mamusca.
-Onde você está?
-Voltando pra casa.
-Que bom! Olha, eu e eseu pai vamos visitar uns amigos em Maringá e não sei que horas vamos voltar, a Bruan foi passar a noite na casa da Ana, você vai ficar bem sozinho?
-Vou mamusca, fica tranquila.
-Fica bem então meu amor. Te amo muito tá?
-Eu também te amo mãe. Desliguei e segui pra casa mais tranquilo, seria bom passar esse tempo sozinho, só com meus pensamentos. Cheguei em casa e já fui me servindo de uma dose tripla de uisque, eu estava precisando daquilo, muito mesmo. Fiquei no sofá até a campainha tocar, me levantei e fui atender, era Thaissa, voltei pro sofá e ela entrou fechando a porta.
-Você chegou e nem foi me ver. Se sentou ao meu lado.
-E pra que eu iria?
-Sei lá, pra saber do seu filho.
-Se tivesse acontecido algo com ele você teria me avisado.
-Juro que eu não te entendo sabia?
-Do que você tá falando?
-Como do que Luan? Eu tô esperando um filho seu e você não tá nem ai pra isso.
-Sinceramente? Olhei pra ela. -Não estou mesmo.
-Co...como você é capaz? Não sabia que você era tão frio assim.
-Pra falar a verdade nem eu sabia. Não tô me reconhecendo. Agora me diz, porque veio aqui? Me levantei e me servi de outra dose da bebida. -Quer? Ofereci a ela.
-Luan eu tô grávida. Indagou.
-Ah é! Esqueci.  Disse me sentando novamente. -Porque veio?
-Porque? Eu sou sua noiva, logo serei sua mulher, não acha que temos que passar um tempo juntos?
-Minha mulher? Ri. -Não! Acho que isso você nunca vai ser.
-Se nós vamos nos casar, acho que serei sim.
-Você pode até ser minha esposa, mas nunca será minha mulher.
-Eu tô esperando um filho seu e você me trata assim?
-Será mesmo?
-O que?
-Que esse filho é meu? Falei normalmente degustando minha bebida.
-Eu...o que você pensa que eu sou? Não acredita em mim? Eu te mostrei o exame, você viu que a data coincide com a noite que passamos em São Paulo.
-E quem me garante que você não foi pra cama com outro antes de mim aquele dia?
-Você é um idiota. Ela disse e imediatamente senti sua mão em meu rosto.
-Depois que essa criança nascer eu vou fazer o exame de DNA. Disse e ela continuou me olhando perplexa e eu esperei por outro tapa que não veio então eu continuei. -Acha mesmo que me casaria com você sem ter certeza?
-Mas se você vai fazer o exame depois que a criança nascer...?
-A gente só vai casar quando o resultado sair. Não sou tão idiota quanto você pensa Thaissa.
-Você está me confundindo com as vádias que você tá acostumado levar pra cama.
-Você foi pra cama comigo não foi?
-Eu...eu ainda vou fazer você me pedir desculpas por tudo isso que me disse e vai se arrepender quando eu esfregar na sua cara que esse filho é seu. Ela esbravejou e saiu batendo a porta. Seinceramente, não sei porque disse tudo aquilo, mas estou me sentindo muito melhor agora.

*

Depois de passar um dia maravilhoso com Rodrigo, ele me levou de volta pro hotel. Nós saimos super cedo pra caminhar na praia, almoçamos num restaurante lindo à beira mar, ele disse que me deixaria livre dela a tarde, mas eu não o deixei livre de mim, tive que ir no apartamento ver umas coisas que estavam erradas por lá e depois ele me deixou no hotel pra que eu descansasse um pouco e me arrumasse pra sairmos depois, jantamos num restaurante incrivel e agora estamos aqui.
-Obrigado pelo dia incrivel. Disse depois que encerramos um beijo.
-Não precisa agradecer, eu gostei tanto quanto você. Sorri timidamente. -Nos vemos amanhã? Ele quebrou o silencio.
-Sem dúvidas. Nos despedimos, sai do carro e ele se foi.

Depois de longos dias longe de casa, enfim voltaria à pequena Londres. Renato não poderia me acompanhar pois teve que ficar cuidando das coisas do apartamento, e por falar em renato, ele estava ficando cada vez mais estranho, várias vezes o peguei olhando pra mim e ele sempre diz que só está olhando ok né? Minha mãe foi me buscar no aeroporto e logo chegamos em casa. Entrei e Tifany já veio correndo pro meu lado.
-Nossa como eu tava com saudade. Disse a pegando no colo e ela se animou. -Você tá parecendo uma bolinha de algodão. Me sentei no sofá e comecei brincar com ela.
-Vou trazer alguma coisa pra você tomar. Minha mãe disse e foi pra cozinha. Fiquei paparicando Tifany até ela voltar com um suco e se sentar ao meu lado.
-Depois que eu estiver bem instalada no apartamento e tiver alguém pra me ajudar, acho que vou levar a Tifany. Disse acariciando sua barriguinha.
-Ela sente muito a sua falta.
-E eu a dela. Coloquei Tifany no chão e eça correu pros seus brinquedinhos.
-Como você está? Minha mãe perguntou pegando em minha mão.
-Eu estou bem mãe. Sorri.
-Bem de verdade?
-De verdade verdadeira. Meu trabalho está indo muito bem, tanto o de modelo como o de atriz.
-Eu tô adorando te ver na tv todos os dias. Bom, eu preferia ver ao vivo né, mas já que não posso. Fez carinha de triste e me abraçou.
-Logo eu volto, ou quem sabe não levo a senhora pra morar comigo no Rio?
-Acho que não. Ela fez careta.
-Tem coisas que te prende aqui né? Ou melhor, pessoas. Pisquei.
-Me respeita garota. Sorriu.
-E como anda esse relacionamento ?
-Estamos melhor que nunca, e ele anda cobrando sua presença.
-Eu vou procurá-lo, tudo no seu tempo ok? Agora eu vou ver meu quarto porque estou morrendo de saudade dele. Me levantei. Peguei minhas coisas e subi, estava tudo igual, do jeitinho que eu deixei.. Como eu sentia falta do meu quarto, do meu cantinho. Me joguei na cama na intençao de ficar hors ali, depois de alguns minutos a porta foi aberta abruptamente e senti uma "coisa" cair sobre mim.
-Como você volta e não me avisa? Bruna me encarava.
-Sai de cima de mim sua...gorda. Ri.
-Gorda eu? Ela saiu de cima de mim. -Não fala isso nem de brincadeira, me dediquei ao maximo essa semana na academia.
-Eu tô brincando, tá gatona como sempre.
-Mas porque não me avisou que viria? Fez bico.
-Queria fazer surpresa.
-E eu adorei. Me abraçou novamente e eu senti meus ossos estalarem.
-Socorro! Gemi e gargalhamos.
-Sabia que chegou num bom dia?
-Ah é? Porque?
-Meu pai tá recebendo uns amigos em casa e tá rolando um churras lá. Bora?
-Nem rola Bruna. Me levante.
-Porque Alice? As meninas estão lá, elas vão adorar te ver. Por favor? Fez biquinho.
-Bruna você sabe que...
-Ele não está em casa. E mesmo se estivesse, você é minha amiga e eu tenho todo o direito de te receber lá a hora que eu quiser.
-Ele não está, mas nada impede dele chegar.
-Não vai, porque hoje ele tem show em Floripa.
-Tem certeza que ele não vem hoje?
-Tenho uai. Bora vai?
-Tudo bem, você venceu.
-Ae garota. Vai colocar um biquini e vamos, quero saber tudo o que tá acontecendo lá no Rio, principalmente o que se diz respeito a um tal de Rodrigo. Ela piscou.
-Acha que eu vou contar alguma coisa?
-Tenho certeza.
-Convencida você.
-Nem sou. Só que depois do que eu te contar uma coisa, você vai me contar o que eu quiser saber.
-O que você tem pra me contar dona Bruna?
-Espera que eu conto.
-Acho que até sei. Fui pro closet e procurei um biquini. Sei o que Bruna quer me contar, ha alguns dias ela me contou que estava ficando com um garoto da escola e que estava gostando muito dele, acho que isso deve ter tido uma evolução, sei lá. Coloquei meu biquini, uma blusinha preta soltinha e um short jeans.

Chegamos na casa de Bruna e como ela disse as meninas estavam lá  e nisso incluia a Thaissa. Cumprimentei as meninas e ela ficou me olhando de lado.
-Oi Thaissa. Cumprimentei educadamente.
-Oi Alice. Ele tentou agir da mesma forma.
-Vamos que tem uma pessoa aqui que vai adorar te ver. Bruna saiu me puxando pra cozinha. -Mãe, olha quem tá aqui. Bruna gritou interrompendo a conversa que sua mãe tinha com umas amigas.
-Minha nossa, quanto tempo. Ela me abraçou acolhedoramente. -tava com saudade de você. Ela disse ainda me apertando no abraço.
-Eu também estava dona...Ela me soltou e me olhou "brava" -Mari. Rimos.
-Como você está querida?
-Eu estou bem graças a Deus.
-Que bom, quro muito que seja feliz viu. Ela cochichou em meu ouvido e eu sorri agradecida pelo carinho. Bruna continuou me arrastando pela casa, revi muitas pessoas de sua familia que já conhecia e ela me apresentou a outras pessoas, que eram incrivelmente bem humorodas.  Nos juntamos numa rodinha de meninas e ficamos colocando as fofocas em dia, claro que o assunto Rodrigo  era o mais rolava ali, meu celular vibrou, peguei e era uma mensagem dele. As meninas me encheram e eu acabei lendo pra elas.

Tô morrendo de saudade já lindona. Quando tiver um tempinho me liga tá? Bjão

 Terminei a de ler e elas soltaram um Hummmm coletivo. A festa estava animada, não quis entrar na piscina, não estava com vontade, já estava anoitecendo e as pessoas começaram ir embora, pensei que as primas dela de Campo Grande ficariam até o dia seguinte mas elas também já estavam se despedindo do pessoal. Bruna foi levar Thaissa até a porta e logo voltou.
-Dorme aqui essa noite? a gente nem conversou direito. Ela pedia com uma carinha fofa.
-A não Bru. Amanhã a gente conversa.
-Por favor Lice?
-Bru...
-Eu acharia ótimo que você ficasse. Mari apareceu sei lá de onde. -Eu e o Amarildo temos que levar uns amigos em Maringá e dependendo da hora vamos passar a noite por lá mesmo.
-Eu não quero ficar sozinha. Bruna fez bico.
-Porque vocês fazem isso comigo? Tudo bem, eu fico. Disse e ela comemorou do jeitinho Bruna  de ser. Subimos pro quarto dela, ela me emprestou um pijama, tomei um banho e me vesti, ela tomou o dela e logo voltou pro quarto.
-Avisou sua mãe?
-Avisei. Agora me diz o que você tem pra contar.
-Eu tô namorando. Ela foi direta.
-Com aquele menino que você falou?
-É, com o Gui. Sorria apaixonadamente.
-Bom, eu já disse tudo sobre o Rodrigo lá embaixo, então estamos quites. E o que...seu irmão disse sobre seu namoro, ele já sabe?
-Sabe, e não disse nada. Ela se jogou na cama. -Ele tá estranho sabe? Pouco se lixando pras coisas, seco, frio.
-Péra ai, a gente tá falando da mesma pessoa?
-Pior que estamos.
-Pensei que ele estivesse radiante com os acontecimentos.
-Mas não está, pra falar a verdade ele não está nem ai. Alice ele não está feliz se é isso que você tá achando.
-E porque vai se casar?
-Eu jurei pra mim mesma que não ia ajudar ele em nada mais, eu queria muito vocês dois juntos, quando vocês se separaram uma vez eu ajudei pra que vocês voltassem, mas dessa vez ele vacilou, pisou na bola legal, mais não vou fingir que não vejo porque eu vejo que ele tá sofrendo, e tá sofrendo muito. Ela tá fazendo tudo isso pra não sujar a sua imagem.
-A minha? Ri.
-A mãe da Thaissa disse que se ele não cassasse ela diria pra todo mundo que ele traiu a namoradinha que tanto amava e que engravidou outra garota.
-Que cobra.
-E ele não quer seu nome envolvido nessa sujeira toda.
-Isso não muda os fatos Bruna. Ela tá esperando um filho dele e ele precisa tá do lado dela.
-Eu não me meto mais nessa história, já levei muito esporro dele por causa disso. Tô fora.
-Esporro?
-É. Ele não vai as consultas com ela, não pergunta do bebê, eu fui chamar a atenção dele uma vez e ele mandou eu parar de me meter na vida dele. Então, eu não tô nem ai.
-Olha. Eu também não quero saber deles dois tá bom, e amanhã quando a senhorita acordar pra ir pro colégio, me chama pra que eu possa ir pra casa.
-Ok. Apagamos as luzes e dormimos.

*

Fiz meu show em Floripa e foi incrivel, depois de passar alguns dias fora de casa e ter tempo de esfriar minha cabeça, estava disposto a fazer umas mudanças, primeiro iria pedir desculpas a minha irmã.
Passamos no hotel apena pra pegar nossa coisas e fechar a conta. Chegamos no aeroporto e estavam revisando alguma coisa no Bicuço o que atrasou nosso voo. Chegamos em Londrina por volta das 7 e meia da manhã, a van me levou pra casa, Well me ajudou tirar as coisas levar pra casa. Estava um silencio enorme, nem Puff apareceu pulando em mim, olhei pela janela e o carro do mei pai não estava na garagem, ele deve ter saido e minha mãe foi junto, pois já passava das oito e essa hora ela já estaria de pé. Levei minhas coisas pro quarto e fui no quarto da Bruna, a porta estava apens encostada e ela estava lá deitada com puff aos seus pés. Queria fazer as pazes com ela e nada melhor que começar da melhor forma, cócegas. Me joguei encima dela e comecei a "tortura", ela se debatia de forma estranha e eu acabei caindo no chão.
-Tá ficando maluco garoto? Ouvi aqula voz irreconhecivel esbravejando alguns palavrões e me assustei.
-Alice?


Oi gente, voltei. tava sem crédito kkkkkkkkkkkk. E ai o que estão achando?

Indicando fanficlsvocedomeulado.blogspot.com

Respondendo: Anonimo: Falta muito pra terminar? Sim, falta muito, ainda tem muita coisa pra acontecer muita mesmo.

Que bom que estão gostando do Rodrigo na história, isso vai longe. Ops! kkkkk. Quem tiver mais perguntas, fique a vontade.
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