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-Tem certeza que é isso que você quer?
-Tenho Renato. Não vou supostar ter que conviver com os dois juntinhos, não mesmo.
-Mas e sua mãe?
-Minha mãe vai ficar bem sem mim. É só um ano e além do mais ela não está mais tão sozinha assim. Tem a Láis e meu pai.
-Nossa! Ele parecia surpreso.
-O que foi?
-Você disse "meu pai" com uma naturalidade que nunca vi antes.
-É o que ele é não não é? Eu acho que vou dar uma chance a ele.
-Super apoio.
-Então?
-O que?
-Reserva logo um hotel e compra logo as passagens.
-Pra quando?
-Pra amanhã.
-Mas e as malas? Vai dar tempo de arrumar tudo?
-Eu ainda vu fazer o teste, vou levar o suficiente pra passar uma semana.
-Não vamos passar a semna inteira no Rio?
-Porque não?
-Você tem uma campanha publivitaria no Rio Grande do Sul, um evento da Pantene em São Paulo e um desfile aqui em Londrina.
-Nossa! De lá pra cá a semana toda?
-Pois é! Se você tivesse um jatinho...
-Parou.
-Seria muito mais prático Alice. Ele completou. -Se você passar nesse teste, vai ser correria o tempo todo. Ou você vai abandonar todos os outros compromissos se passar no teste?
-Não vou abandonar nada. E depois eu penso nisso. Faz logo o que eu pedi. E assim ele fez. Reservou nossas passagens, hotel e logo fez as reservas da irmã de Rita.
-Prontinho! Tem mais uma coisa.
-O que?
-Se você passar nesse teste, o que eu acho bem provável, a gente não vai poder viver em hotel.
-Aluga um flet Renato, sei lá.
-Um pra mim e um pra você?
-Um só pra nós dois.
-Nã não. Não dá pra morar com você.
-Porque não?
-Por que logo logo você vai tá com seus rolinhos, eu com os meus e isso não vai dar certo.
-Que rolinho Renato? Eu não quero saber rolinho tão cedo. Já vi que se apaixonar é furada.
-Quem falou em se apaixonar? Fiquei sabendo que no nucleo de Malhação o que não falta é gatinhos.
-E eu não vou me envolver com nenhum.
-Se você diz. Agora vamos que eu vou te ajudar arrumar suas malas e depois vou arrumar as minhas.
-Que tal a gente ir arrumar as suas primeiro e depois você me ajuda arrumar as minhas  ejá dorme aqui?
-No quarto de hóapedes.
-No meu quarto. Que foi? Tem medo de mim ou de não resistir a mim?

-Nem uma coisa nem outra. Só que eu te conheço.
-Já dormimos juntos tantas vezes e quantas delas eu te agarrei?
-Nenhuma! Mas você nunca tinha deixado transparecer esse seu interesse por mim.
-Do que você tem medo heim? Acha que se provar vai gostar?
-Você sabe que que já provei e não gostei.
-A guria não deve ter feito a coisa direito. Quem sabe se você tentar comigo?
-Acha que eu "viraria" homem depois de ir pra cama com você?
-Não sei! Bi pelo menos ?
-Para com isso Alice, eu sou gay e ponto final.
-Afe! Tá. Mas você va dormir comigo. Eu tô carente e precisando de um cafuné de amigo. fiz bico.
-Ok! Venceu.

Fomos até a casa dele, pegamos suas coisas e depois voltamos pra casa. Depois de arrumar minhas coisas descemos pra jantar. Conversei com minha mãe e como imaginava ela não se importou de eu ir pro Rio. Terminamos o jantar, Renato foi tomar um banho e eu fiquei assistindo. Fui até a cozinha tomar agua e voltei.
-Confirtavel ai? Perguntei ao ver Renato esparramado na minha cama.
-Demais! E tem um cheirinho bom aqui. Ele disse cheirando um dos meus travesseiros. -Que perfume é esse?
-O dele.
-Que dele?
-Ele costumava dormir com esse travesseiro quando vinha pra cá.
-Bom, muito bom. Disse cheirando mais profundamente.
-Não! Isso é ruim, Vamos trocar esse lencól e essas fronhas. Disse indo procloset. Peguei um jogo de cama e voltei. Me ajuda Renato!
Estava decidida a não ficar aqui, mesmo se eu não passasse naquele teste eu daria um jeito de me manter longe desse condominio o maior tempo possivel. Depois que terminamos de trocar as roupas de cama eu fui tomar meu banho, não demorei muito, me sequei e coloquei meu pijama. sai do banheiro e Renato já estava deitado.
-Jura que você vai dormir assim Ele me olhava.
-O que tem?
-Curto não?
-Eu tô começando achar que você tá se interessando pelo sexo oposto. Disse me deitando.
-Pois você tá achando errado, eu só aviso que se você estiver tentandi me seduzir, isso não vai funcionar.
-Ok Renato! Eu não vou tentar mais nada com você. já tá bem claro qye você não gosta da fruta.
-Ah! Que bom que você entendeu. Ele disse e eu me aconcheguei em seu peito, que mesmo ele não malhando, era bem definido e forte. -Tá fazendo o que mulher?
-Eu preciso de cafuné.
-Entendi! Ele riu e começou fazer um cafuné gostoso em minha cabeça, não demorou e logo eu dormi.

Acordei e fui direto tomar banho, enquanto a agua escorria por meu corpo eu me lembrava dos bons momentos que passamos juntos e que agora não passariam disso, lembranças.  Meu pai nos abandonou pra viver com outra familia, não seria justo eu afastar o pai de um filho, eu não faria isso, não mesmo. Sai do banho e fui me vestir, quando voltei pro quarto Renato já estava acordado.
-Bom dia top. Ele disse se espreguiçando.
-Bom dia preguiçoso.
Enquanto Renato tomava seu banho eu terminava de me arrumar. Descemos e começamos tomar nosso café. A campainha tocou e minha mãe foi atender.
-Tem alguém querendo falar com você. Ela disse ao voltar pra cozinha, me levantei e fui até lá.
-O que você quer? Me surpreendi ai ver Luan ali parado.
-A gente precisa conversar.
-Não temos nada pra conversar, será que isso não ficou claro na nossa ultima conversa?
-Como vai ficar a situação do nosso...namoro?
-Namoro? Ri debochada. -Que namoro Luan? Não existe mais namoro.
-Mas a mídia não sabe disso.
- E eu espero que eles saibam logo ou eu mesma conto.
-Quer que eu faça o que?
-Sei lá. Que tal contar a verdade? Conta que você não é o anjinho muito menos o principe que suas fãs fantasiam. Conta que você traiu sua namorada e que agora vai ser pai.
-EU vou dar um jeito. Ele disse me encarando.
-Vou colocar as malas no carro. Renato disse saindo. -Oi. Cumprimentou Luan e foi em direção ao carro de minha mãe.
-Vai viajar?
-Isso não é da sua conta. Vê se resolve esse assunto o mais rápido possivel ok? Eu tenho que ir agora. Disse e sai em direção ao quarto. Seria melhor mesmo que ele contasse logo a impremssa que não estavamos mais juntos, não quero saber o que ele vai dizer pra justificar o término, mas sei que a verdade ele não vai contar, pelo menos não agora. Terminei de arrumar mais algumas coisas e Renato me ajudou levar pro carro.
-Como assim você vai viajar sem se despedir de mim? Bruna apareceu fazendo manha.
-Quem disse que eu não ia? A abracei forte.
-Onde é  trabalho dessa vez?
-Não tem trabalho, ainda. Ri.
-Como não? Não tá viajando pra desfilar?
-Não Bru.
-E praonde vai?
-Pro Rio.
-Fazer o que no Rio?
-Eu decidi fazer o teste pra Malhação.
-Jura! Que tudo amiga. Vou adorar ver você nas telinhas todos os dias.
-Se eu passar né Bru.
-Claro que você vai.
-Vou dar o mellhor de mim pra que isso aconteça. O que eu mais quero agora é distancia daqui.
-Eu entendo amiga. Promete que vai ficar bem?
-Prometo que vou tentar. Nos abraçamos de novo. Nos despedimos e entramos no carro. Minha mãe nos deixou no aeroporto e logo embarcamos.

*

Fui pra casa e logo fui atrás do Luan. Queria que ele me contasse o que estava acontecendo, por mais que eu já soubesse da historia queria ouvir da boca dele. Bati na porta de seu quarto e ele me mandou entrar.
-Que foi Bruna? Ele perguntou jogado na cama.
-A gente pode conversar?
-O que você conversar? Ele se sentou.
-Pode começar me contando o que está acontecendo. Porque você foi pra chacara sozinho? POrque a Alice está indo embora.
-Embora? Me olhou assustado. -Como assim embora?
-ME conta o que está acontecendo. Me sentei.
-Nada Bruna. Não está acontecendo nada.
-Tudo bem então. Me levantei e caminhei até a porta.
-Bru. Ele chamou e eu parei.
-O que?
-Vem, eu vou te contar. Voltei ra sua cama e me sentei, bati em mihas pernas indicando que ele deitasse ali. -A gente não tá mais juntos.
-Isso eu reparei, mais porque? Ele então começou contar toda a história. Enquanto ele falava podia notar o quanto ele estava triste e confuso com tudo o que estava acontecndo.
-Eu amo a Alice Bruna. Nunca senti necessidade de ficar com mulher nenhuma quando estava com ela, mas eu não sei o que me deu aquele dia. Eu não consegui resistir.
-Vocês estavam dias sem se ver.
-Já passamos muito mais, já aparecerem mulheres muito mais atraentes que a Thaissa e eu resisti.
-Não adianta tentar achar uma explicação Luan. Aconteceu e pronto.
-Se eu pudesse...
-Mas não pode. Não dá mais pra voltar atrás. A Thaissa está esperando um filho seu e você precisa contar logo pro nossos pais.
-Eu vou contar.
-Acha que eles vão aceitar de boa?
-Não sei Bru. Eles acetando ou não, é uma criança, meu filho e eu vou assumir.
-Chama a Thaissa e a Raquel pra jantarem aqui e conta de uma vez.
-Será que a mãe dela já sabe?
-Não sei. Será que a Dag sabe? Afinal ela é tia da Thaissa.
-Acho que não, ela já teria vindo atrás de mim se soubesse.
-Sinto muito por tudo isso, por você e a Alice. Eu devia estar feliz por ser tia, mas, sei lá...
-Não é como você queria, não com quem você queria não é?
-Talvez seja isso. Acho que eu acostumo. Sorri e me levantei.
-Vou pedir pra mamãe arrumar o jantar e você liga pra Thaissa.
-Bruna? Ele chamou antes que eu chegasse a porta;
-Oi?
-Você não me contou pra onde a Alice foi.
-Pro Rio.
-Trabalho? PErguntou em duvida.
-Ela foi fazer o teste pra Amlhação.
-Ela foi? Fez uma carinha de decepção.
-Acho que ela tem motivos pra querer ficar afastada daqui. Dei de ombros e sai.

*

Bruna saiu do meu quarto e eu ne joguei novamente na cama. Foi bom ter desabafado com ela, por mais que ela seja minha irmã mais nova, acho que ela entendia o momento que eue estava vivento. Peguei o celular pra ligar pra Thaissa e nossa foto acendeu no visor.
-Serpa que um dia eu vou conseguir pelo menos trocar a foto? Disse sozinho. Liguei pra Thaissa e marquei o jantar. Fiquei deitado até a hora de ir me arrumar. Tomei um banho, me vesti, arrumei o cabelo e desci. Meus spais perguntavam a todo momento porque eue estava com "aquela cara' e eu dizia que não era nada. A campainha tocou e Bruna foi atender, eram elas. Ficamos na sala por cerca de 40 minutos conversando sobre coisas que eu não prestei atenção. Minha mãe avisou que o jantar estava servido e fomos todos pra mesa, a conversa continuava, eu continuava distante, Raquel as vezes chamava minh atençao perguntando sobre coisas dos meus shows e eu respondia meio que nexo nenhum.
-O que está acontecendo filho? Você parece distante. Minha mãe disse me olhando preocupada.
-Nada mãe, eu estou bem. Bruna me cutucou por baixo da mesa e eles continuavam me olhando atentos. -Tudo bem. Respirei fundo buscando forças pra continuar falando.
-O que está acontecendo filho? Agora meu pai parecia preocupado.
-Está tudo bem comigo, não precisam ficar preocupados.
-Como não? Você está com essa cara ai o dia inteiro.
-Tem alguma coisa pra nos contar? Meu pai perguntou e eu olhei pra Thaissa que parecia tão aflita quanto eu.
-Tenho. Abaixei a canbeça.
-Então conta logo. Minha mãe agora estava impaciente e eu decdi contar de uma vez e não ficar fazendo rodeios. -Anda Luan, conta!
-Eu vou...é...eu...
-Você o que pelo amor de Deus?
-Eu vou ser...pai. Disse a ultima palavra quase num sussurro.
-O que? Eles pareciam espantados. -mais porque a Alice não veio dar a noticia com você? Ouvir o nome dela no meio daquela conversa foi um soco no meu estomago. -Ela está contando pra mãe dela? Minha mãe me enchia de perguntas.
-Não mãe, a Alce....foi embora.
-Como emborra?
-Você não devia deixar a mãe do seu filho num momento desses Luan. Meu pai disse num tom autoritário.
-A Alice não...
-Não importa o que tenha acontecido, você tem que estar do lado da mãe do seu filho em todos os momentos. Minha mãe disse decepcionada.
-Chega! Thaissa disse meio alto e todos voltaram a atenção pra ela.
-O que foi minha filha?
-Não tem nada a ver com a Alice. Ela abaixou a cabeça. -A mãe do filho do Luan...sou eu.
-Você? Como assim você? Thaissa me conta essa história direito. Raquel parecia nervosa e Thaissa contou parte da historia chorando.
-Pode ter certza qe eu não vou deixar faltar nada, nem pra Thaissa nem pra criança. Disse num ato desesperado.
-Minha filha não precisa do seu dinheiro Luan. Nem ela nem essa criança.
-Mais eu faço questão. A senhora sabe que eu quase não paro em casa mas eu vou tentar ser o mais presente possivel.
-Vocês vão se casar. Você tem que casar com minha filha. Ela se levantou batendo a palma da mão na mesa.
-O que? Eu não vou...
-Minha filha já cresceu sem a presença do pai, quer que essa criança cresca da mesma maniera?
-Já disse que vou tentar se o mais presente possivel.
-Isso não basta. Ela tem um nome a zelar, uma reputação e eu não vou deixar que ela suje isso.
-Sinto muito mais isso não vai acontecer, eu não vou me casar com a Thaissa.
-Quer que conte pra imprensa que você traiu a nmaorada que tanto amava e agora vai ser pai do filho de outra? Eles vão saber logo logo, mas com certeza você vai deixar a parte da traição por baixo dos panos, talvez pra não denegrir a imagem da Alice. Ou você casa ou eu conto toda a história. Ela me olhava espetando uma resposta, assim como meus pais e Bruna, que não se moveram de seus lugares e Thaissa só sabia chorar. -Então? Quer que todos saibam que você traiu sua namorada? QUer que a Alice seja questionada todas as vezes que perguntarem do namoro de vocês?



Mais do que nunca vcs devem estar querendo me matar né? kkk gente desculpa mesmo toda essa demora. Eu AINDA estou sem mouse, estou postando do note do meu irmão, não sei nem como ele deixou pq ele é um grude com esse treco. Fiquei todos esses dias pedindo e ele não deixava, mais hj eu consegui kkkkk. Espero que ele deixe eu usar até poder postar do meu pc. Desculpem mesmo e até qualquer dia.  Bjs