28 de fev. de 2014


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Dedicado a lindona da @lsprideluanete

Paralisei por um momento e não sabia o que dizer, na verdade eu sabia, só não saia nada da minha boca.
-Vai me deixar aqui esperando uma resposta até quando? Ele perguntou sorrindo. -Meu coração é forte mas não aguenta essa ansiedade não. Continuou. Olhei em seus olhos e as lembranças de tudo que vivemos veio em minha mente. A distância que tivemos que enfrentar, as intrigas que fizeram pra nos separar e mesmo assim estamos aqui hoje. Prestes a ter um filho e ele segurando uma caixinha com um lindo anel dentro, me pedindo em casamento. -Mãe, traz um calmante ai pra mim que eu vou ter um treco. Riu nervoso. -Amor, fala alguma coisa.
-Eu...é...claro que eu aceito. Dei meu melhor sorriso. -Tudo o que eu mais quero é passar o resto dos meus dias com você. Não vejo mais minha vida sem você. Ele então me deu um longo selinho e em seguida colocou o lindo anel em meu dedo.
-Eu prometo que logo logo compro a aliança.
-Nossa aliança tá aqui amor. Indiquei seu coração. Havíamos esquecido que nossa família estava ali e parece que eles não se importaram e nos deixaram curtir aquele momento. Depois de algum tempo nos curtindo e fazendo declarações de amor, eles vieram nos parabenizar. Conversamos mais um pouco, meus pais foram pra casa e com tanta insistência de Luan, acabei ficando pra dormir com ele.
-Amor, sabe o que ia te pedir. Disse assim que sai do banho.
-Não vai me dizer que é um desejo? Ele sorria já deitado.
-Não amor. Sorri e me sentei ao seu lado. -Mês que vem eu tenho que ir pra Nova Iorque gravar um comercial e eu queria que você fosse comigo. Fiz bico.
-Eu tenho que ver amor. Mas se der, claro que eu vou.
-São só três dias.
-Eu juro que vou tentar pelo menos. Sorriu. -Agora eu também queria pedir uma coisa. Me olhou com malicia.
-Hum! O que? Desejo é?
-É desejo. Muito desejo. Disse já vindo pra cima de mim.

Foi passando suas mãos ágeis por meu corpo e invadiu a camisa, que por sinal era dele. Alcançou meu seio e o apertou levemente. O beijo ia ficando cada vez mais intenso e a vontade de tê-lo em mim, aumentava a cada segundo. Seus movimentos continuaram e logo a camisa já não estava mas em meu corpo. Luan foi distribuindo beijos por meu pescoço e arrisco a dizer que ele deixou um chupão ali, desceu para meus seios e ali ficou por um tempo. Enquanto se deliciava em meus seios, usava uma das mãos para acariciar minha intimidade ainda por cima da calcinha. A cada toque seu, sentia meu corpo queimar. Luan desceu mais os beijos por meu corpo até chegar a seu destino desejado.
Ele tirou minha calcinha e jogou em algum lugar do quarto. Senti ele abocanhar minha intimidade. Eu gemia seu nome e ele continuava a me torturar. 
Gozei em sua boca e ele subiu me beijando. Em um movimento rápido eu inverti a posição. Passei a mão em seu membro, que já estava quase explodindo querendo sair da cueca. É, ele já estava só de cueca, desde que sai do banho. Beijava sua boca com desejo e enquanto isso rebolava por cima de seu membro duro. 
-Você me deixa louco sabia. Ele disse num sussurro rouco e aquilo me excitou ainda mais. Não disse nada, apenas sorri e comecei distribuir beijos por seu corpo. Desci por seu abdome até chegar em sua cueca, olhei pra ele que me olhava como se implorasse por algo. Voltei a atenção para o meu foco, livrei seu membro da cueca e o segurei com uma das mãos, o massageando delicadamente. Luan gemia baixinho e aquilo me estimulava ainda mais. Aumentei os movimentos e pude ver que ele mordia os lábis. Sacanagem. 
-Amor, sem tortura. Ele implorava. Ri de seu desespero e atendi seu pedido o abocanhando de surpresa, pude ouvir seu gemido. Caprichei nas caricias por ali e antes dele "explodir" eu parei.
-Parou porque? Me olhou confuso.
-Porque não é hora ainda. Disse subindo beijos por seu corpo até chegar em sua boca.

-Não vai te machucar? Perguntou preocupado.
-Porque machucaria? Parei o beijo e o olhei confusa.
-Não sei, tem um bebê ai dentro. Sorriu.
-Não vai machucar amor. Lhe dei um selinho.
-Se machucar você avisa? Ergueu uma sobrancelha esperando minha resposta.
-Aviso. E assim ele inverteu as posições novamente, ficando por cima de mim e tomando o controle da situação, assim como ele gostava.

[...]

Estava em casa entediada, Luan teve que ir numa reunião em São Paulo e voltava no dia seguinte e eu já estava morrendo de saudade. Fui até a cozinha e peguei um copo de suco, voltei pra sala e meu celular tocou. Era ele. 
-Oi amor?
-Oi princepe, tudo bem?
-Tá mais ou menos, acabei de chegar do médico.
- Médico? O que você tem? Me preocupei.
-Ele não sabe direito, mas falou que é muito grave e receitou um remédio que é tiro e queda.
-E você já comprou os remédios?
- Não. Falou meio triste.
-Não? Quase gritei.
-Não, não tem na farmácia.
- E agora, amor? Onde vai comprar?
-Aí…Pude notar que havia soltado um sorriso.
-Aqui?
- É, aí!
-Aqui, aqui?
-É amor, ai. Riu.
- Mas o que tem aqui que você precisa?
-Você.
- Eu? Perguntei ainda sem entender.
- É…
- O que é que tá escrito nessa receita Luan?
- Ta assim: Vá para casa da pessoa que você ama, convide-a para assistir um filme, sente-se ao lado dela e não esqueça de apagar a luz, pipoca, chocolate e refrigerante são bem aceitos. Durante o filme passe seu braço por trás dela e a abrace. Suavemente puxe-a até que ela deite sobre seu peito.  Eu já estava chorando. Coisa de grávida. -Aproveite uma cena romântica para roubar alguns beijos e não esqueça de ficar coladinho durante todo o filme. Recomenda-se repetir o processo até você se sentir melhor. Ass. Dr. Saudades.
- Ai como você é bobo. Gargalhei  -Eu tava aqui toda preocupada e você de brincadeira comigo.
- Não é brincadeira, saudades é coisa séria. Ria divertido.
-Nesse caso, então vem…
-Infelizmente eu vou ter que esperar até amanhã pra me curar.
-Então amanhã a gente manda essa danada embora.
Ficamos um tempinho conversando e ele teve que desligar. Voltei para o meu tédio e assim fiquei o resto do dia.

 [...]

No dia seguinte, Luan chegou antes do almoço, fui para sua casa e ele me recebeu calorosamente.
-Acho que não consigo mais ficar longe de você. Me deu um beijo na ponta do nariz.
-Então não fique.
-Sabe que não dá. Fez bico.
-Eu sei amor. É bom sentir saudade as vezes. Nos sentamos no sofá.
-Né não. Me olhou sério.
-Claro que é, assim na hora de matá-la...Pisquei deixando a intenção meio que no ar.
-Acho que gostei da ideia. Veio pra cima de mim e começou um beijo intenso. Não estava me importando de estarmos na sala de sua casa, estava com saudade e precisava tê-lo. Só tinha me esquecido que provavelmente havia alguém em casa. Bruna apareceu na sala nos interrompendo.
-Ok gente, eu sei que a saudade deve tá grande ai, mais vão fazer isso no quarto tá. Se sentou no outro sofá. -Ninguém é obrigado presenciar essas coisas. Gargalhou.
-Cala a boca Bruna. Luan jogou uma almofada na irmã e eu apenas ria dos dois, morrendo de vergonha claro. -Cadê o mala do seu namorado? Ele perguntou naturalmente.
-Tá vindo ai. E mala é você. E uma bem pesada por sinal.
-Vocês se amam tanto gente. Zombei.
-Só que não. Bruna mostrou a língua para o irmão. Ficamos nesse clima gostoso o dia todo, Luan estava cada dia mais atencioso e cada dia mais me sentindo grávida. Os enjoos continuavam, o sono havia aumentado gradativamente e a fome era tremenda.
-Amor tô com fome. Disse enquanto assistíamos TV.
-Quer comer o que? Perguntou ainda prestando atenção na TV e alisando meus cabelos.
-Não sei, acho que...Pensei. -Miojo.
-Miojo Alice? Ele enfim me olhou. -Não pode ser uma coisa com mais sustância?
-Eu quero miojo. Disse decidida. -Com requeijão.
-O que? Mas você não vai comer isso ai não. Se levantou rapidamente quase me derrubando do sofá.
-Eu quero e eu vou comer sim. Me sentei emburrada.
-Vai comer o que Alice? Mari perguntou descendo as escadas.
-Mamusca ela quer comer miojo. Luan disse.
-Que que tem, deixa a menina comer miojo ué. Disse rindo.
-Com requeijão. Disse intrigado.
-Miojo com requeijão Alice? Perguntou gargalhando.
-Eu tô até salivando aqui só de ouvir vocês falando.
-Isso é um desejo. Ela disse e saiu.
-Desejo? Luan me olhou sorrindo.
-Amor, eu preciso comer.
-Bom! É seu primeiro desejo, eu não vou deixar nosso filho nascer com cara de miojo com requeijão. Me puxou pela cintura e me deu um selinho demorado e foi prolongando aos poucos.
-Amor. Disse com nossos lábios ainda colado.
-Hum! Ele não parou o beijo.
-O miojo.
-Afe! Bufou. -Eu vou ver se tem.  Nos soltamos,  fomos para a cozinha e nos deparamos com Mari já preparando o miojo.  -Tem certeza que você vai comer isso? Luan perguntou olhando com cara de nojo para o prato a minha frente.
-Luan, fica quieto. Disse colocando aquilo  na boca. Não sei se estava bom ou ruim, mas comia como se fosse a coisa mais deliciosa da face da terra. Terminei e ele continuava me olhando. Aquilo começou revirar em meu estomago e eu corri para o banheiro.
-Amor, abre aqui. Luan batia na porta. -Eu sabia que você ia passar mal. Abre a porta amor. Ele insistia, lavei minha boca e sai. -Tá bem? Quer ir no médico? Me olhava intrigado.
-Filho isso é normal. Acostuma. Mari passou por nós e subiu.
-Eu vou ficar maluco cara, doidinho da silva. Bagunçou os cabelos e se jogou no sofá. Bruna havia ido ao shopping com Guilherme e quando voltaram, fui com ela até seu quarto, ela me mostrou as coisas que havia comprado, conversamos um pouco e descemos pra jantar. Jantamos num clima divertido, Luan contava das loucuras de suas fãs e das palhaçadas do pessoal da banda. terminamos, eu e Bruna ficamos ajudando Mari na cozinha, Amarildo foi para o quarto e os meninos foram para a sala. Eu e Bruna terminamos e quando chegamos na sala, eles estavam jogando video game.
-Amor vamos dar uma volta. Chamei Luan que nem olhou na minha cara.
-É amor, vamos também. Bruna falava com Gui, que também não deu a minima.
Era como se estivéssemos falando sozinhas, eles apenas nos respondia com um Hum. Humhum. Tá. Já estava ficando irritada.
-Já sei. Chamei Bruna e subimos até seu quarto.
-Que foi? Ela perguntou fechando a porta.
-Vamos nos arrumar.
-Arrumar? Pra que? Ela parecia confusa.
Contei meu plano pra ela que topou na hora.
-Será que tem alguma coisa sua ai que sirva em mim?
-Acho que tem. Vem. Ela me puxou para o closet e achamos algo que serviria. Nos vestimos.
E Bruna colocou um vestido azul, curtinho. Nos maquiamos e descemos.
Paramos no topo da escada e chamamos pelos meninos que mais uma vez não deram a minima.
-Vamos. Pisquei e começamos descer as escadas. Passamos por eles rindo e  conversando animadamente. Paramos na porta para abri-la e notei que não havia mais barulho na televisão. Assim que Bruna abriu a porta Luan me chamou.
-Pra onde vocês "tão"  indo? Perguntou se levantando nervoso.
-Pra balada ué. Bruna disse sorrindo e Guilherme a fuzilou.
-Balada Bruna?
-É, a gente chamou, chamou, chamou e vocês nem nos deram atenção, a gente vai sozinha então.
-E esse vestido Alice? Luan me olhava ainda mais nervoso.
-Gostou? Dei uma voltinha. Bruna me puxou pelo braço e saímos. Os meninos correram e pararam em nossa frente.
-Ué Luan, volta lá pro video game. Passou uma moto com dois rapazes em cima e gritou um GOSTOSAS em alto e bom som.
-VAI TOMAR NO...
-GUILHERME! Bruna o repreendeu.

Olhei pra traz e Bruna já estava entrando com Guilherme.
-Ih, acho que vou ter que ir sozinha.
-Você ainda tá achando que você vai? Luan me olhava sério.
-Eu não tô achando, eu vou.
-Quero ver.  Passei por ele indo em direção a minha casa como se fosse pegar meu carro e ele veio atrás me puxando pelo braço, colando nossos corpos.
-Você... não... vai... Disse entre selinhos,
-Realmente a gente não ia a lugar nenhum. Só fiz isso pra você entender que quando eu chamar, é pra responder, tá entendido?
-Muito mais que entendido. Vamos entrar. Entramos e Bruna ria da cara de bravo de Guilherme.
-Taquipariu hein. Luan se jogou no sofá.
-Vocês são umas namoradas muito malvadas. Guilherme reclamava.
-Vocês não queriam nos dar atenção, a gente ia atrás de alguém que fizesse isso. Bruna disse normalmente e Guilherme a olhou muito sério. -Parei. Jogou os braços pro ar se rendendo.
-Agora vamos pro quarto. Luan se levantou me puxando.
-Ué, não quer mais jogar seu video game não?
-Não! Agora eu quero jogar outra coisa. Gargalhei, dei boa noite pra Bruna e Guilherme e subimos.


Demorei mais cheguei.   Esse foi bem cute porque eu tô legalzinha, mas será que vão ser todos assim? hahahahaha! 
Óia só, mais uma leitora fantasma aparecendo né @PalomaNevesLS 
Simone eu realmente não lia suas webs, mas agora juro que vou ler. Vc escreve as três ao mesmo tempo? *O*
Indicando → http://fanficunintentionallylovedyou.blogspot.com.br
E bora seguir aqui → @Rafa_MeuAnjo_Lu tanks
@WorldDonzelaLS ( Geovanna ) Pq vc não vem aqui e me abraça sua linda kkkkkk
 Joyce-MG Obrigada lindona.

Obs: Eu acho que amanhã é niver de alguém kkkkkkk
de quem será?



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24 de fev. de 2014


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Fiquei sem reação, eu iria contar pra ele, e agora que ele descobriu sozinho vai ficar chateado.
-Amor eu ia...Disse me aproximando, mas ele me interrompeu.
-Você ia Alice? Porque escondeu isso de mim? Quanto tempo você esconde isso de mim? Se alterou.
-Eu soube segunda feira e eu ia te contar. Me sentei derrotada. -Me desculpa, eu só...comecei chorar. -Eu tô com medo. Percebi sua expressão mudar e ele se sentou ao meu lado.
-Medo de que amor? Me encarava.
-De muita coisa Luan. De não dar conta. De não ser uma boa mãe, de não conseguir mais nenhum trabalho. Bufei.
-Alice calma. Me abraçou. -Primeiro. Se afastou e me olhava segurando meu rosto. -Você vai ser uma ótima mãe e é claro que você vai conseguir outros trabalhos amor. Tantas modelos por ai já tiveram filhos e ainda trabalham. Tentava me acalmar. Me aconcheguei em seu peito e ali fiquei em silencio. -Pera ai. Ele me afastou e pude ver que ele sorria. -Eu vou ser pai. É isso mesmo? Me olhou.
-É o que parece. Forcei um sorriso.
-Cara eu não acredito. Eu...eu...pai. Suspirou com um sorriso lindo nos lábios e veio até mim. Se abaixou em minha frente e acariciou minha barriga ainda por cima da blusa me deixando emocionada. -Eu amo muito você viu. Falava com minha barriga e eu tive que sorrir. Como ele consegue ser tão perfeito assim? -Eu te amo tanto. Tanto! Agora se dirigia à mim.
-Eu também te amo. Muito! Nos levantamos e ele me deu um beijo doce.
-Eu vou ligar em casa. Disse animado assim que encerramos o beijo. -A Bruna vai pirar.
-Não! O interrompi.
-Porque não? Me olhava confuso.
-Porque...porque é melhor a gente contar pessoalmente né?
-É! Sorriu. -A gente volta pra Londrina na segunda, ai eu peço pra mamusca fazer um almoço e você leva seus pais. Falava todo animado e eu tive que rir.
-Tá rindo do que?
-Você ai todo empolgado.
-Não é pra estar? Me apertou a cintura. -Eu vou ser pai, a mulher que eu amo vai ser mãe. É felicidade demais. Me levantou no ar e me rodopiou.
-Amor para. Eu falava em meio as risadas e ele continuo. -Para Luan, eu vou ficar tonta. E assim ele parou.
-Eita amor, desculpa. Eu te machuquei. Me olhava preocupado.
-Não seu bobo.
-Seu bobo! Nos beijamos novamente.
E assim os dias foram se passando, Luan ficou morrendo de vontade de contar a novidade pros amigos que estavam no churrasco, mas se segurou e não contou. Fiz meus trabalhos semanais normalmente, Jaqueline fechou um trabalho que seria muito importante pra minha carreira, eu iria gravar um comercial pra marca Victória Secret's em Nova Iorque mês que vem. Achei ótimo, pois além de ser um sonho, minha barriga ainda não estaria aparecendo já esterei entrando no segundo mês ainda. Eu já estava mais confiante com a ideia de ser mãe, tão nova, no auge do meu trabalho, Luan estava feliz e isso contagiava qualquer um.

[...]

Segunda feira Luan passou no Rio pra me pegar e fomos direto pra Londrina. A van foi nos deixar no condomínio, Luan foi pra sua casa e eu fui para a minha. Assim que entrei, Tifany correu para os meus pés.
-Oi minha lindeza. A peguei no colo. -Mamãe tava com saudade. Disse afagando seus pelos macios. Me sentei e ouvi passos vindo da cozinha.
-Chegou filha? minha mãe vinha sorridente. Coloquei Tifany de volta no chão e abracei minha mãe.
-Cheguei.  -Cadê o papai?
-Foi na fisioterapia.
Ficamos conversando, Luan me ligou e disse que havia marcado um jantar na casa dele. É, ele está muito ansioso pra contar a novidade.
-O Luan tá convidando pra jantar na casa dele hoje. Avisei minha mãe.
-Jantar na casa do Luan? Ela parecia desconfiada. -Algum motivo pra esse jantar?
-Lá todos vão saber. Disse me levantando, pegando minhas coisas e indo para o meu quarto. Coloquei a mala num canto e me joguei em minha cama. Qual será a reação dos nossos pais? Qual será a reação dos nossos fãs? Isso era o que mais me causava medo.  


Fiquei brincando com Tifany, dormi um pouco, pelo menos minha intenção era dormir um pouco, acordei e quando olhei no relógio já passava das 6 da tarde. Me levantei rapidamente e fui tomar eu banho.  Terminei e me vesto.
( Com uma rasteirinha ao invés do salto e sem a bolsa :3)
Terminei de me arrumar e desci, minha mãe já estava na sala.
-Pensei que tinha esquecido do jantar. Ela disse assim que desci.
-Dormi demais. Sorri. -Cadê o papai?
-Tá terminando de se arrumar e nós já vamos. 

Meu pai desceu e seguimos pra casa de Luan, Bruna quem abriu a porta.
-Oi cunha, que saudade. Me abraçou. Cumprimentou meus pais e entramos, Amarildo e Mari estavam na sala, nos cumprimentamos e sentamos.
-Cadê o Luan? Perguntei.
-A noiva tá se emperiquitando. Bruna zombou.
-Eu ouvi isso. Ele disse descendo as escadas, lindo como sempre. Usava uma bermuda com alguns detalhes, camiseta lisa, vermelha e um chinelo. Veio até mim e me deu um selinho. Cumprimentou meus pais e se sentou ao meu lado. Ficamos conversando sobre assuntos aleatórios, Mari foi com minha mãe até a cozinha e em seguida nos chamaram pra jantar. Conversamos e quando todos já haviam terminado eu e Luan nos olhamos. 
-Gente, nós temos uma coisa pra falar pra vocês. Luan disse chamando a atenção pra si. Todos os olharam curiosos.
-Fala querido. Mari o olhava.
-Então...eu pensei numa maneira de falar...cara...eu tô guardando isso a uma semana, morrendo de vontade de gritar pro mundo inteiro saber...
-Desembucha Luan. Bruna se irritou e eu apensa ria.
-Então...primeiro eu queria dizer aos pais da Alice-os olhou- Que eu amo demais a filha de vocês e que independente de qualquer coisa eu vou estar sempre do lado dela. Sorriu e apertou minha mão. 
-Filho fala de uma vez. Mari apressava e como eu percebi que ele iria enrolar horas pra falar, resolvi me pronunciar.
-Mãe, pai. Os olhei. -Amarildo, Mari. Sorri e olhei pra Bruna que estava em silencio assim como os outros. -Eu tô grávida. Olhei pro Luan que sorria todo bobo. Voltei encarar quem estava na mesa e todos mantinham uma expressão indecifrável. Bruna foi a primeira a sair do transe e vir nos abraçar.
-Parabéns cunha. Vai ser uma criança linda, sem dúvidas. Vai puxar a tia. Sorria se achando.
-Ah claro. Luan zombou. Voltei olhar pros nossos pais e agora nossas mães estavam visivelmente emocionadas.
-Eu vou ser avó. Minha mãe. Dizia quase chorando e veio me abraçar. Todos nos cumprimentaram e parece que haviam gostado da ideia. Minha mãe e Mari ficaram conversando na cozinha e o resto do pessoal foi pra sala. 
-E o casamento, sai antes ou depois da criança nascer? Meu pai disse mais num tom divertido.
-Pai! O repreendi.
-Ué, falei algo errado? Ele se defendia e eu o fuzilei com os olhos.
-Espera ai. Luan disse subindo as escadas correndo.
-O que aconteceu? Mari chegou na sala perguntando ao ver o filho correndo.
-Seu filho é maluco. Disse. Logo ele desceu meio sério, estranhei. Ele se sentou ao meu lado e ficou me encarando.
-Eu ia esperar mais um pouco, mas vejo que não tem mais pra que esperar. Eu nunca tive duvidas que era você. Quando eu penso num futuro, é você que eu vejo comigo, quando eu me imagino velhinho, é ao seu lado que eu estou. Eu sempre soube e agora eu tenho absoluta certeza. É com você que eu quero passar o resto da minha vida, são seus olhos que eu quero ver todas as noites antes de dormir e todas as manhãs quando eu acordar. É em suas mãos que eu quero estar segurando quando eu der o meu último suspiro de vida. Me olhava sorrindo e um pouco nervoso. Eu já chorava horrores. Ele tirou uma caixinha que por si só já era linda e abriu em minha frente.
-Era pra ser um par de alianças, mas é que eu decidi isso agora, então, depois eu resolvo esse assunto. Riu divertido e voltou me olhar. Pegou o anel da caixinha e segurou minha mão. -Alice você quer se casar comigo?


A internet não tá colaborando, desculpem se tiver algum erro ai.  Será que ela vai aceitar? Será que tá acabando? Será que tem alguém ai? kkkkkkkkkk será?

19

19 de fev. de 2014


89

-Grávida? Não é possível doutora. Me levantei desesperada a olhando.
-Não só é possível, como é um fato querida. Ela disse. -É bom você se acalmar, ficar nervosa não vai fazer bem para o bebê.
Bebê? Suspirei me sentando novamente. -De quanto tempo eu estou? Perguntei e ela olhou nos papéis que estavam em sua mão.
-Isso nós só vamos saber precisamente, depois que você fizer uma ultrasom.
-Como eu posso estar grávida e não ter sintoma alguma? Perguntava perplexa.
-Não ter os sintomas é tão comum quanto tê-los. Você não sentiu nada mesmo? Me olhou curiosa.
-Além da leve tontura hoje cedo, não.
-Bem! Eu vou te receitar um remédio pra enjoo caso você tenha, um pra dor de cabeça caso você sinta. Mas se você sentir qualquer outra dor, ou mesmo um dor de cabeça só que mais forte ou persistente, procure um médico. E vou te receitar uma vitamina e você deve tomar meia hora antes do almoço e meia hora antes do jantar. Disse tudo isso escrevendo num receituário e eu buscava acreditar em tudo aquilo. -Vou te encaminhar ao pré-natal e semana que vem você já pode começar. Ok? Apenas a olhei afirmando com a cabeça. As palavras parece que haviam fugido no momento. -Bem, eu sei que você é modelo, por isso se você quiser voltar com seu corpo normal depois da gestação, recomendo que você procure uma nutricionista, caso você não tenha uma. Ela pode te ajudar com uma dieta.
-T.tudo bem. Enfim as palavras saíram.
-Aqui está seu exame e aqui a receita. Disse me entregando os papéis. -Nos vemos semana que vem. Sorriu. Sai da sala depois de agradecê-la e entrei no carro. Ali fiquei por alguns minutos tentando processar tudo aquilo. "Grávida, bebê, GRÁVIDA" Essas palavras martelavam em minha cabeça. Dei partida no carro e parei numa farmácia. FARMÁCIA? Claro. Ainda está no comecinho, qualquer coisa que eu tomar eu posso...Sacudi a cabeça afastando aqueles pensamentos. Deixa de ser idiota Alice. Vai fazer mal a um ser que nem pode se defender e que nem tem culpa de nada?" Minha consciência me repreendia.
-Droga! Bati as mãos no volante e num ato súbito as levei até minha barriga. -Me desculpa. Disse com dificuldade. -Eu não vou  fazer nenhum mal à você tá bom? Falava com "ele". 
Peguei minha bolsa e fui até a farmácia, comprei os remédios que Dr Lúcia receitou e voltei pra casa. Deixei as coisas no quarto e fui direto tomar um banho. Ali fiquei pensando em como será minha vida daqui pra frente. Sai e fui me vestir, estava arrumando meu cabelo na frente do espelho e me avaliei por um momento.
Ainda não se via nada e eu ainda não acreditava que ali dentro havia uma vida. Uma vida que eu gerei, o fruto do meu amor com Luan. Luan? Ele vai pirar quando souber. Me deitei e peguei meu celular, precisava falar com alguém, disquei o numero de Letícia. Chamou, chamou e caiu na caixa de mensagem, tentei mas umas duas vezes e nada. Então liguei pro Renato. Chamou três vezes e ele atendeu.
-Oi gata. Disse divertido.
-Oi Rê. Disse com a voz ainda um pouco falha pelo choro.
-O que aconteceu Alice? Porque você tá chorando? Ele mudou seu tom e agora parecia preocupado. Resolvi não enrolar.
-Eu tô grávida.  Disse e o silêncio tomou conta. -Rê você tá ai?
-Tô!
-Você ouviu o que eu disse?
-Ouvi mas não processei ainda.
-Imagina eu. O que eu faço agora? Eu tô perdida. Chorava.
-Você não está perdida coisa nenhuma Alice. Você não está pensando em?
-Não! O interrompi. -Mas pensei.
-Por favor, não faz isso. Essa criança não tem culpa de nada.
-Foi o que eu pensei, por isso que eu desisti.
-Já contou pro Luan?
-Ainda não.
-Então conta logo.
-Renato e como fica meu trabalho? Meu sonho?
-Fica como está Alice. Não vai mudar nada.
-Não vai. Claro que vai. Eu vou engordar, ninguém vai querer uma modelo gorda.
-Você vai ficar linda meu anjo. Imagina o tanto de revista que vai querer ter Alice Mello em suas capas.
-Não sei não. Soluçava.
-Para de pensar negativo ok. Eu queria muito estar ai e poder estar do seu lado.
-E eu queria muito que você estivesse aqui comigo. Conversamos mais um pouco e ele teve que desligar. Continuei ali deitada pensando na minha vida. Decidi ligar pro Luan, mas parece que ele teve a mesma ideia, assim que peguei o celular ele tocou e seu nome apareceu na tela.
-Oi amor. Disse desanimada.
-O que aconteceu? Você tava chorando? Ele perguntou preocupado. Droga, não era pra ele notar.
-Não amor eu estava dormindo.
-Ah que susto. Riu aliviado. -Eu tenho uma noticia pra te dar. Jura? Eu também. Pensava.
-O que? Perguntei fingindo empolgação.
-Quinta feira eu tenho show no Rio, então quarta eu tô indo prai.
-Que ótimo amor.
-Tem certeza que tá tudo bem?
-Tenho sim.
-Tá bom, eu tenho que ir agora.
-Tem show hoje?
-Tem um pocket show daqui a pouco.
-Então boa sorte amor.
-Beijo, eu te amo.
-Eu também te amo. Luan? Chamei rapidamente antes que ele desligasse.
-Oi.
-Eu...eu tô...AS palavras entalaram.
-Tá o que amor?
-Eu tô....com saudade.
-Eu também vida. Mas logo a gente tá juntinho de novo.
-Tá bom.
-Tchau. Te amo.
-Muito! Desligamos e eu me joguei na cama. Pensei em contar pra ele, mas não achei certo falar pelo telefone. Era capaz dele desmarcar os shows e vir correndo pro Rio e isso era injusto com seus fãs. Estava tão cansada e já havia chorado tanto que acabei adormecendo. Acordei sentindo uma coisa ruim e corri para o banheiro, ali coloquei todo o meu café da manhã pra fora. Só então percebi que não havia comido mais nada desde então. Lavei a boca e fui até a cozinha. Decidi fazer um macarrão. Peguei os ingredientes e no momento em que estava colocando o manjericão no molho me deu uma água na boca e eu tive que mastigar umas folhas. É, agora eu posso dizer que estou grávida! Terminei meu macarrão e almocei. Limpei as coisas ali e entrei no meu e-mail. Haviam umas respostas do anuncio que havia colocado. Liguei pra três dos números e marquei uma visita para o dia seguinte, queria trazer Tifany pra morar comigo o mais depressa possível. Passei o resto do dia no apartamento.

[...]

Quarta feira chegou, eu já havia contratado uma pessoa pra me ajudar com Tifany. O nome dela é Selma e ela tinha 28 anos. Ela começaria seu trabalho assim que trouxesse Tifany pra cá. Arrumei a casa, fiz uma comidinha que sabia que Luan gostava e fui tomar um banho para esperá-lo. Estava no banho a alguns minutos até que senti uma mão em minha cintura, me virei e Luan me olhava com meu sorriso nos lábios.
-Que susto amor. Lhe dei um tapa no braço.
-Desculpa, eu não resisti. Beijou meu pescoço e devido a saudade, não resisti a suas investidas e nos amamos ali mesmo.

[...]

Na quinta, fiz umas fotos e Luan foi assistir ao ensaio. Era a primeira vez que ele me acompanhava e eu fiquei muito feliz. Ainda não havia contado nada da gravidez pra ninguém além de Renato e me xingava mentalmente por esconder isso de Luan. Voltamos pra casa e decidi que iria ao show com ele. Fazia tempo que não o acompanhava. Enquanto ele descansava, eu fui fazer minhas unhas. Elas ficaram assim.
 Fui até a cozinha e preparei um lanche. Acordei Luan e comemos.
-Você conseguiu alguém pra cuidar da Tifany? Ele perguntou enquanto íamos pro quarto.
-Consegui. Semana que vem vou buscá-la e a moça começa.
-Moça? Ele olhou daquele jeito safado.
-É Luan. Moça. Gargalhei. -E eu que pegue você de graça com ela.
-Qué isso amor. Eu não sou disso.
-Ah não? Ri. Imagina se fosse. Ficamos nesse clima gostoso até a hora de nos arrumar. Tomei um banho primeiro e depois Luan foi. Me vesti.

-Tá gata amor. Luan disse ao sair do banheiro e me abraçar por trás.
-Obrigada! Agradece lhe dando um selinho. Ele foi se vestir e eu terminei de me maquiar. Luas terminou de se arrumar e a van passou pra nos pegar. 
O show foi perfeito como sempre, Luan deu algumas entrevistas falando do novo dvd e do sucesso que estava fazendo e depois disso fomos pra casa.
-Amor, amanhã tem um churrasco na casa de um amigo. Bora? Ele perguntou assim que entramos.
-Claro amor, é só falar a hora. Disse indo para o quarto. Peguei o celular na bolsa e a joguei na cama indo para o banheiro colocá-lo pra carregar. Aproveitei e já tirei a roupa, coloquei um roupão e tirei a maquiagem. Fui até o quarto pra ver se Luan não queria tomar banho comigo e ao sair me deparo com ele sentado olhando uns papéis.
-O que significa isso Alice? Ele me olhou sério.


Eita ferrou. 
Óia óia leitoras fantasmas aparecendo e novas surgindo. Que continue assim kkkk
Pra quem perguntou se a web já está terminando, bom eu ACHO que não. Não tenho ela escrita portanto não posso dizer se já está acabando, mas eu ainda tenho umas ideias pra ela, poucas mais tenho kkkkkkk 

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17 de fev. de 2014


88

Estava em casa com Luan, e decidi pesquisar um lugar bacana pra gente ficar em Jurerê. Deixei Luan na sala e subi pra pegar o note. Voltei e Luan não estava mas lá. Me sentei e comecei minha pesquisa.
-Amor? Luan chamou vindo da cozinha com um copo de suco na mão.
-Oi. Disse ainda prestando atenção em minha pesquisa.
-Sabe o que eu tava lembrando? Se sentou ao meu lado.
-O que? Perguntei o olhando.
-Você ainda não deu aqueles seus ataques de TPM.
-E o que que tem demais nisso?
-Sei lá. Já tem quase dois meses que voltamos e nenhum ataque ainda. Você fez alguma terapia pra melhorar isso? Sorriu me olhando.
-Não Luan, eu não fiz terapia.
-Então será que você não tá...Me olhou preocupado.
-Tô o que Luan?
-Sei lá. Grávida! Deu de ombros e eu ri.
-Claro que não amor. Se eu tivesse grávida eu saberia.
-E sua menstruação?
-O que que tem isso Luan?
-Tá normal?
-Normal nunca foi.
-E esse mês, já veio?
-Esse mês? Pensei. -Ah Luan sei lá.
-Sei lá quer dizer que tá atrasada né? Ele tinha um sorriso lindo no rosto.
-Tá Luan, mais sempre foi. Agora me deixa terminar isso aqui. Apontei para o note.
-O que você ta fazendo ai?
-Procurando um lugar bacana pra gente ficar. Sorri.
Luan subiu com uma cara não muito boa e eu continuei procurando um hotel bacana. Liguei pra um e reservei nosso quarto. Desliguei o note e fiquei pensando em algumas coisas. Realmente minha menstruação nunca foi regulada, atrasava de 2 a três dias, olhei a data e já estava bastante atrasada. Bastante até demais. Assim que voltar pro Rio vou marcar uma consulta na ginecologista e pedir um remédio, por mais que Luan queira, eu não posso engravidar agora. Peguei o note e subi. Ele estava deitado.
-Já fiz nossa reserva. Disse me deitando ao seu lado e ele não disse nada, -O que você tem?
-Nada. Sorriu. Sabia que ele estava daquele jeito por causa da conversa que tivemos na sala e por ele saber que eu não queria engravidar agora. Passamos a tarde inteira em casa, consegui fazer Luan mudar aquela cara. Ele ligou pro piloto do bicuço e marcou de nos pegar no aeroporto às 11:00hr. Fiz minha mala com a ajuda dele e depois fomos pra sua casa. Ajudei ele com as malas, jantamos com sua família e fomos dormir.
No dia seguinte acordei cedo, tomei um banho e me vesti.
Terminei de me arrumar pra então poder acordar Luan.
-Amor acorda. Disse lhe dando beijos na nuca.
-Agora não amor. Ele disse cobrindo a cabeça.
-Agora sim. Estamos atrasados. Dei uma mordida em seu orelha.
-Assim eu não vou querer sair daqui.
-Ah, mas vai sair sim.
-Sua chata! Resmungou me olhando.
-Anda! Vou te esperar pra irmos tomar café. Sentei na cama. Ele se levantou, me deu um selinho e foi pro banheiro. Fiquei espiando minhas pipoquinhas e as negas do Luan no twitter e postei uma foto nossa.
Fica do meu lado, não hoje, nem amanhã, mas para o resto da minha vida. @luansantana Te amo mô!

Vi que elas estavam curtindo e comentando a foto e sorri, agradecendo por isso. A aceitação delas era muito importante.
Luan saiu do banho e me pegou sorrindo.
-O que foi?
-Postei uma foto nossa e tô rindo dos comentários.
-Deixa eu ver. Ele se sentou ao meu lado e ficamos vendo o que elas diziam.
-Olha esse. Apontei um.
Só acho que esses dois formam o casal perfeito. #LuliceForever
E foram surgindo outros.
Esses dois são lindos.
Meus♥
Bleh! 
Afe!
E entre eles, um que eu rezei pra que Luan não tivesse visto.
Me julguem, mas eu queria muito ver o fruto do amor desses dois. #VemBabyLulice
Sai antes que ele visse aquele comentário.
-Vai se arrumar que estamos realmente atrasados. Lhe dei um selinho e guardei o celular na bolsa.
Luan terminou de se arrumar e descemos, tomamos café todos juntos, e seu pai foi nos levar no aeroporto. Chegamos e como previa o jatinho já estava a nossa espera, entramos e nos sentamos um do lado do outro.
-Você pegou as coisas da Tifany que pedi ontem? Perguntei me referindo as coisinhas que Luan teria que levar pra sua casa, já que Tifany ficaria esses dias lá.
-Peguei amor. Tá tudo certo. E se faltar alguma coisa, a Bruna resolve.
Chegamos no nosso destino e pegamos um taxi direto pro hotel.
Pegamos a chave e fomos direto pro quarto.
-Sabia que eu tô com fome. Disse me jogando na enorme cama.
-Eu também estou. Ele fez o mesmo.
-Então vamos tomar um banho e descemos pra comer alguma coisa.
-Quando você diz vamos tomar uma banho. Você quer dizer...me deu uma juntada. -Juntos? Perguntou me apertando ainda mais contra seu corpo.
-Juntinhos. Sussurrei em seu ouvido e o senti arrepiar. Fomos para o banheiro e tomamos um banho muito quente. Saimos e fomos nos vestir. Descemos e fomos almoçar no restaurante do hotel.

[...]

A noite, depois de um belo jantar num restaurante à beira mar, fomos dar uma volta na praia, aproveitando que estava praticamente vazia, e por ser noite, seria mais difícil de reconhecê-lo.
-Eu não sei como, nem quando. Mas eu me tornei dependente de você. Disse enquanto estávamos deitados na areia, olhando as estrelas.
-E eu de você. Me olhou sorrindo, o meu sorriso preferido.
-Se um dia eu te perder de novo, eu acho que...Ele colocou um dedo em meus lábios me impedindo de terminar a frase.
-Você não vai me perder amor.  Me deu um selinho.
-Nunca se apaixonaria por outra?
- Nunca.
- E se tivesse dois corações?
- Os dois pertenceriam à você. Me olhou profundamente e me beijou com muito amor. Ficamos nesse clima até bater um vento frio.
-É melhor a gente voltar pro hotel. Disse o encarando ainda deitado sobre mim.
-Então vamos. Nos levantamos e seguimos pro hotel. Essa noite, nos amamos loucamente.
Ao contrário do que imaginei, os dias que passamos ali foram tranquilos, pensei que as fãs dele descobririam onde estávamos e não poderíamos sair sozinhos. Mas não aconteceu nenhum imprevisto do tipo, até fomos reconhecidos, mas nada de tumulto. Fomos fotografados uma noite em que decidimos ir numa balada e isso rendeu muitas fofocas.
Depois de dias incríveis que passamos ali, tivemos que voltar a nossa realidade. Chegamos em Londrina e fomos direto pra casa dele. Assim que entrei, Tifany correu para o meu colo.
-Oi filhota. A peguei e a apertei em meus braços. -Ela deu muito trabalho? Perguntei olhando pra Bruna.
-Nada. É uma princesa. Ela disse sorrindo simpática como sempre..
Assim que me sentei. Meu celular tocou, era Jaqueline.
-Oi Jaque? Atendi.
-Oi Alice. Você já chegou?
-Acabei de chegar. Porque?
-Você tem que vir pro Rio hoje. Amanhã tem umas fotos pra fazer e tem que ser com o sol raiando. Riu.
-Nossa, mas já. Fiz bico.
-Desculpa Alice. Mas eu não consegui mudar o horário. Seu voo sai as 15:00hr.
-Tudo bem. Daqui a pouco eu chego ai. Disse e Luan me olhou. Desliguei.
-O que aconteceu? Ele perguntou.
-Eu tenho que ir pro Rio. Tenho trabalho amanhã cedinho.
-Ah que pena amor. Ele fez bico.
-Eu tenho que ir pra casa arrumar minhas coisas.
-Eu vou com você. Nos despedimos de Bruna, peguei Tifany, ele pegou minha mala e fomos pra casa. Entramos e meus pais já estavam lá.
-Oi mãe, oi pai. Disse entrando.
-Oi filha.
-Oi dona Clarisse, oi seu Ricardo. Luan os cumprimentou.
-Oi Luan. Sorriram pra ele. Conversamos um pouco sobre nossas viagens e eu tive que subir, Luan me acompanhou.
-Quando nos veremos de novo? Perguntei fazendo manha.
-Não sei amor. Mas vou tentar aparecer no Rio rapidinho. Me puxou pela cintura e me deu um beijo.
-Eu vou esperar de braços abertos. Pra onde vai amanhã?
-Recife. Disse se sentando.
Arrumei minhas coisas, me despedi de minha mãe e de Tifany e meu pai foi me levar no aeroporto junto de Luan. Quando chegamos, nos despedimos e eu embarquei.

[...]

Fiz as fotos que ficaram perfeitas. Voltei pro meu apartamento e coloquei um anuncio na internet, precisava de alguém pra me ajudar, não que eu não desse conta da arrumação, mas eu queria trazer Tifany pra ficar comigo e precisava de alguém pra cuidar dela quando não estivesse em casa. Liguei na clinica e marquei uma consulta pro dia seguinte, por mais que Luan quisesse um filho, ainda não me sentia preparada pra isso, e nem pra largar meu trabalho, meu sonho. No dia seguinte, acordei cedo e ao me levantar senti uma leve tontura. Me arrastei até o banheiro e tomei meu banho, rapidamente passou. Deve ser pelo calor que faz hoje. Fui até meu closet e peguei uma roupa confortável.

Tomei café e fui para a clínica. Assim que entrei na sala, a dr me perguntou o problema e eu expliquei.
-E como está sua menstruação?
-Atrasada. Mas isso é normal. Sorri enquanto ela anotava algumas coisas em sua caderneta.
-Tem sentido alguma coisa? Me olhou.
-Tipo o que?
-Tipo enjoos, tonturas?
-Senti uma leve tontura hoje mas acho que foi por conta do calor.
-Ok! Você vai fazer um exame de sangue e depois de duas horas volte aqui.
-Um exame de sangue? Eu só preciso de um anticoncepcional.
-Eu só preciso tiras umas dúvidas, não se preocupe.
-Ok! Ela me entregou um papel e me dirigi a sala pra recolherem meu sangue. Já que teria que esperar duas horas pra voltar, fui comprar umas coisas que estava faltando em meu armário. Duas horas depois voltei na clinica e a dr me pediu que entrasse.
-Então doutora, tem alguma coisa de errado comigo?
-Claro que não Alice. Sorria.
-Ótimo! Então, eu preciso que me receite um anticoncepcional. Meu namorado vive falando em filhos e eu não posso engravidar agora. Tenho que tomar todo o cuidado do mundo. Dizia sorrindo.
-Alice eu não posso te receitar um anticoncepcional.
-Como assim não pode? O que eu faço então pra evitar uma gravidez?
-Eu acho que não tem mais o que ser evitado. Ela me olhava sorrindo.


Tcharammmmmmmmmmm! E agora? 

19

13 de fev. de 2014


87

Acordei tarde no dia seguinte e Luan ainda dormia, fui até o banheiro e tomei um banho demorado, me vesti e desci pra preparar o café, estava virada de costas pra porta quando ouvi alguém se aproximar.
-O café tá quase pronto amor. Disse e ao me virar dei de cara com Lais. -Tá fazendo o que aqui?Virei meu corpo rapidamente e lhe encarei.
-Vim com a mãe e o pai. Eles já viajaram. Disse normalmente.
-Eu não vi vocês chegando.
-E nem podia né? Estava ocupada demais no seu quarto. Disse pegando uma maçã na fruteira do balcão.
-Como você pode ser tão cínica Lais? Depois de tudo que você aprontou com aquela outra maluca, ainda tem a cara de pau de vir na minha casa. Disse já nervosa.
-Olha Alice. Nós já somos duas mulheres adultas. Não acha que tá na hora de esquecer as coisas do passado e vivermos como uma família? Olha só, nossos pais se casaram de novo.
-Eu não....eu não acredito. Disse indignada. -Você acha mesmo que podemos voltar ser uma família feliz? Me polpe Lais. E faça o favor de sair da minha casa agora. Disse apontando na direção da sala.
-Ok eu vou. Ela seguiu pra sala e eu a acompanhei. Quando ela chegou na porta, olhou na direção da escada e eu olhei na mesma direção. Luan descia de CUECA. -Nossa! Ela exclamou.
-SAI LAÍS! Gritei e ela saiu batendo a porta.
-Que que tá acontecendo aqui? Ele perguntou ainda sonolento e sem entender nada.
-Você podia por uma roupa não podia?
-Que foi amor? A gente tá sozinho.
-Não Luan, nós não estávamos sozinhos.
-Não? Perguntou assustado.
-A Laís estava aqui. Você não viu?
-Eu não. Ouvi barulho, mais não sabia o que era. -Ela me viu? Perguntou divertido.
-O que você acha? Se bem que...me sentei. -Ela já deve ter visto antes né? Já que vocês tiveram um casinho. Ele se sentou ao meu lado.
-Ela não viu não amor.
-Vocês não...?
-Não, a gente não transou. Confessou e eu respirei aliviada.  -Mas a gente podia...Disse já avançado em mim e beijando meu pescoço.
-Eu até toparia, mais eu tô preparando nosso café.
-Mais amor... Fez bico.
-Eu preciso me alimentar se tiver que acompanhar esse seu ritmo ai. Disse já me levantando. -E vai colocar uma roupa.  Fui pra cozinha e Luan subiu. Tomamos nosso café e ele teve que ir embora, resolver umas coisas com o pai, e tenho certeza que ele iria ter uma conversinha muito séria com seu Amarildo, a respeito de Bruna e o namorado. Arrumei umas coisas em casa, liguei pro Renato e conversamos por horas. Eu ainda morria de saudade dele, mais já estava doendo menos sua ausência. Entrei no meu twitter e aquilo estava uma loucura, fazia dias que não entrava ali e já estava com saudade.
Respondi e segui uns fcs, meus e do Luan e outros dedicados a nós, o que me deixou muito feliz. Saber que elas me aceitavam era muito importante pro nosso relacionamento.
A tarde estava linda e eu estava num tédio total. Sai e fiquei sentada na frente de casa vendo o movimento. Pessoas indo e vindo, carros saindo e outros entrando.  Olhei pro outro lado e vi Thaissa se aproximando. Pensei que ela já tivesse ido embora. Ignorei sua presença mas ela não me deixou passar despercebida.
-Você tá pensando que vai sair vencedora não é? Ela disse e eu continuei sentada, apenas a olhei com desdém. -Você tá muito enganada sobre isso queridinha. Me levantei e pude olha-la de frente, ela não me parecia nada bem, não sei explicar o porque, mas não estava. Sem contar que estava um calor infernal e ela estava com uma blusa de manga comprida.
-Thaissa, me deixa em paz vai. Seu planinho já não foi por agua abaixo? O que mais você vai tentar fazer? Olha que dessa vez o Luan pode não ser tão generoso e te colocar na cadeia.
-Tudo isso é culpa sua. Ela se alterou.
-Minha? Ri ironicamente. -Por favor Thaissa. Você armou tudo isso com a Lais, se não deu certo, a culpa não é minha.
-Desde que você apareceu na minha vida, tudo deu errado.
-Quer dizer então que o fato do Luan não te amar é culpa minha? Que o fato da sua mãe ser uma viciada em jogo e tá falida é culpa minha? A culpa do seu planinho mirabolante ter dado errado, é minha também? Me polpe Thaissa.
-Você se acha só porque conseguiu uma faminha.
-E você conseguiu o que? Eu me lembro muito bem. Uma vez você me disse que eu não era mulher pra aparecer em capas de revistas com o Luan, você é? Me diz ai. Em quantas você saiu? Ah desculpa,eu esqueci que tem um monte de revistas com vocês na capa falando do escândalo que foi seu casamento. Deixada no altar. Tadinha. Zombei.
-VOCÊ VAI ME PAGAR ALICE. Nessa hora Luan apareceu. -NÃO VAI PENSANDO QUE SEU FINAL VAI SER FELIZ, PORQUE SE DEPENDER DE MIM NÃO VAI. Ela levou a mão à cabeça.
-O que tá acontecendo aqui? Luan perguntou chegando perto da gente.
-Essa louca apareceu aqui falando um monte de bobagem.
-Eu tô passando mal Luan. Ela disse.
-Ah claro. Vai se fazer de vitima agora? Faz favor.  Ela se sentou na calçada.
-Eu acho que ela não tá mentindo não. Luan disse.
-Não acredito que você vai cair no joguinho dessa maluca?
-Alice ela tá mal de verdade. Luan continuou e eu a olhei, ela estava realmente pálida.
-Fica ai ajudando ela então. Disse e entrei. Subi pro meu quarto e fiquei esperando, mas Luan não entrou. Sua demora já estava me irritando, depois de um tempo ouvi barulho de ambulância e logo depois ele apareceu.
-Amor? Ele disse todo dengoso. -Amor, ela tava realmente passando mal. Disse se deitando ao meu lado.
-E porque não foi com ela pro hospital? Já que estava tão preocupado. Disse sem olhar na cara dele.
-Sabia que eu adoro quando você fica com ciumes? Disse achando graça.
-Eu não tô com ciumes.
-Ah não?
-Não! O olhei.
-Então diz que me ama.
-Não vou dizer nada.
-Então você tá com ciumes.

-Já disse que não Luan.
-Tá bom então. Se levantou. -Eu vou embora e quando você resolver assumir que me ama e morre de ciumes de mim eu volto. Caminhou até a porta.
-Luan. Chamei rapidamente antes que ele saísse e ele parou onde estava.
-Eu te amo seu idiota. Disse correndo até ele. -E morro de ciumes de você sim. Nos olhamos intensamente e nos beijamos.
-Eu também te amo sua marrenta. Me apertou na cintura.
-vem cá. Já que você voltou, quem acompanhou a maluca até o hospital?
-Eu liguei pra mãe dela e ela foi pra lá.
-E...você sabe o que ela tinha?
-O enfermeiro disse que parece, que ela ingeriu alguns comprimidos e tinha uns cortes no braço dela.
-Nossa! Isso é sério então. E explica porque ela tava usando blusa num calor desse.
-Pois é. 
Ficamos o resto do dia em casa jogados no sofá, e a noite a fome bateu.
-Bora pedir uma pizza amor? Dei a ideia.
-Bora que tô morrendo de fome! Grande ou família? Perguntou pegando o telefone.
-Luan, você acha mesmo que uma pizza grande dá? Você é um monstrinho, esqueceu?Ri.
-Ah claro, e você nem come né? Nem sei pra onde vai tanta comida… Nem parece que é modelo. Ele riu alto.
-Uma graça você! Zombei.
- Eu sei. Vamos escolher os sabores, eu quero quatro queijos.
-Eu quero calabresa.
-Calabresa não.
-Porque não?
-Porque eu já tenho calabresa, e ela dá suficiente pra você.
- Deixa de ser idiota Luan, eu quero calabresa. Ri.
-Poxa amor, você queria comer pizza, agora você já quer que eu tire as calças? Ri descontroladamente.
 - Você é besta, sabia? E eu tô falando serio agora, eu quero calabresa.
- Tá bom, você vai ter a calabresa então, mas sem pizza. Ele me puxou pela cintura.
-Vai Luan, faz logo esse pedido antes que eu te bata. O empurrei.
-Nossa que violência. Me soltou e foi fazer os pedidos.

Os dias se passaram, meus pais ainda não haviam voltado da lua de mel e eu e Luan estávamos cada vez mais apaixonados, ficamos sabendo que Thaissa estava fazendo uso de alguns remédios muito fortes, sem orientação médica e que estava se cortando. Talvez tivesse ficado com alguma especie de depressão por conta dos acontecimentos.  Eu e Lua ainda tínhamos uns dias em casa e decidimos aproveitar em algum lugar juntinhos.
-Já sei amor. Vamos pra Jurerê.
-Gostei. Amanhã a gente vai então.


Mais um pequeno só porque prometi que postava outro, é muito amor esse dois né? Ai ai.
Luciana Carvalho não é falta não amiga, é excesso mesmo kkkkkkk.

 Larissa eu vou escrever outra web sim, mas tô em duvida sobre a história, por isso não vou falar nada agora só quando tiver certeza de tudo ok?

Leitoras queridas da minha vida, anônimas, fantasmas ou o dois, apareçam por favor, eu preciso dôceissss
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86

Chegou o sábado e estava uma correria enorme em casa por conta da festa dos meus pais. Marquei de ir ao salão com Bruna e na hora marcada ela chegou junto com Luan.
-Vai pro salão também amor? Perguntei depois que ele me deu um selinho.
-Vou levar vocês e depois vou na casa do Arnaldo.
Seguimos para o salão e Luan disse pra ligar pra ele quando terminássemos. Eu e Bruna ficamos um longo tempo ali, cuidando das unhas e dos nossos cabelos.
-Sua mãe tá muito nervosa? Ela perguntou.
-Acredita que não vi minha mãe hoje. Ri. -Quando acordei ela já tinha ido pro spa, mas meu pai tá uma pilha de nervos. Disse. As horas se passaram e finalmente estávamos prontas. Bruna insistiu e nós acabamos indo ao shopping, ela queria comprar uma sandália. Demoramos mais ela encontrou o que queria, liguei pro Luan e enquanto esperávamos ficamos conversando na praça de alimentação.
-E você e o Gui, como estão?
-Estamos muito bem. Ela suspirou.
-Bruna, Bruna. Se seu irmão descobre uma coisa dessa, seu namorado é um homem capado. Rimos.
-Não fala isso nem brincando.Luan mandou uma mensagem dizendo que já estava nos esperando, então nós fomos.
-Tá linda amor. Ele disse assim que entrei.
-Obrigado! Agradeci e lhe dei um selinho.
-Obrigado pelo elogio maninho. Bruna foi sarcástica.
-Você também tá linda piroca. O que é um milagre. Ele gargalhou e ela lhe mostrou o dedo do meio.Chegamos no condomínio, Bruna foi pra sua casa e Luan foi comigo pra minha.
-Já escolheu o vestido que vai usar na festa?
-Tô em duvida entre dois. Fiz careta.
-Então eu te ajudo escolher. Fui até o closet e peguei os dois vestidos, um dourado e outro preto.
-E então? Perguntei colocando os vestidos em cima da cama.
-Deixa eu pensar. Ele se sentou avaliando-os. E depois de alguns minutos decidiu. -Esse! Disse apontando o dourado.
-Tem certeza?
-Tenho! Vai ficar mais linda do que já é. Me puxou pela cintura.
-Bobo! Nos beijamos.
-Eu tenho que ir em casa agora, passo aqui pra te pegar e vamos junto pra cerimônia.
-Tudo bem. Lhe dei mais um selinho e se foi. Estava cansada de tanto andar por aquele shopping com Bruna, então me deitei um pouco e acabei pegando no sono. Acordei lá na hora de me arrumar. Tomei um banho demorado, sai vestida num roupão e fui dar uma retocada em meu cabelo. Quando terminei fiz uma make caprichada e me vesti.

Fiquei esperando Luan e logo ele chegou.-Eu disse que ia ficar linda. Disse ao me ver saindo de casa. Ainda não tinha visto minha mãe, já que ela passou o dia no spa então só veria ela na cerimonia. Luan dirigia concentrado na estrada e eu ficava olhando como ele ficava ainda mais lindo dessa forma.
-Eu tava pensando da gente fazer uma viagem o que você acha? Perguntou quando parou no sinal.
-Eu adoraria, mas quando e pra onde?
-Quando a gente tem que dar um jeito e pra onde? Não sei também. Rimos. O sinal abriu e ele prosseguiu.
Chegamos a festa e estava tudo muito lindo, meu pai já estava lá, eu e Luan o cumprimentamos e logo fomos nos sentar em uma das mesas, a cerimônia e a festa seria no mesmo salão. Logo Bruna chegou com Guilherme e se juntou a nós. Aos poucos o salão foi ficando cheio, eu não estava nenhum pouco afim de beber e Luan me acompanhou num coquetel de frutas que estavam servindo.
-Olha quem chegou. Bruna disse olhando pra porta de entrada. Olhei e Laís entrava acompanhada de um rapaz, passou por nossa mesa e não pronunciou uma só palavra.
-Pensei que ia ter a cara de pau de falar comigo. Disse. O tempo se passou e minha mãe estava demorando demais, procurei a cerimonialista e ela me disse que ela estava numa especie de camarim que havia ali, avisei Luan que ia ver o porque de tanta demora e fui. Achei a sala e entrei, ela estava lá com uma moça, acho que cabeleleira e eu fui até ela.
-Mamis? Chamei e ela me olhou.
-Oi filha. Ela abriu um lindo sorriso.- Aconteceu alguma coisa?
-Aconteceu que a senhora tá demorando. O papai tá em nervos lá fora. Rimos.
-Desculpa, a culpa foi minha. A moça disse. -Eu me atrasei um pouco, é que não sou daqui, me mudei faz pouco tempo ai me perdi no caminho. Justificou.
-Tudo bem querida. Minha mãe, simpática como sempre. -Tem muita gente lá fora?
-Muita.
-Prontinho! A moça avisou e minha mãe se levantou.
-Como estou? Deu uma voltinha.
-Linda! Sorrimos. -Eu vou indo pro meu lugar. Boa sorte! Disse a abraçando.
-Obrigado meu amor. Sai da sala e voltei para o meu lugar. -Ela já está vindo. Avisei aos que estavam na mesa.
-A gente não pode ficar até o final da festa. Bruna avisou.
-Porque não? Luan perguntou.
-Vamos pra casa dos avós do Gui, e vamos sair daqui as 3 da manhã.
-Que papo é esse?
-Luan! O repreendi pelo nervosismo.
-Não começa Luan. Bruna disse.
-O pai sabe dessa palhaçada?
-Não! Eu vou fugir de casa. Disse séria e ele a olhou mais sério ainda. -Claro que sabe Luan.
-Eu vou no banheiro. Ele se levantou e saiu.
-Não liga pro seu irmão não Bru, ele acha que você ainda é uma criança.
-Mas ele tem que ver que eu não sou mais. Bruna ficou um tempo de bico mais logo se animou de novo, Luan voltou do banheiro e se sentou ao meu lado.
-Tá melhor? Perguntei em seu ouvido.
-Com vontade de socar um certo alguém, mas tô melhor. Disse fuzilando Guilherme.
Minha mãe entrou no salão e a cerimonia começou. Foi tudo muito lindo e meus pais estavam visivelmente emocionados.
-Parabéns mãe. Disse a abraçando depois que a cerimonia acabou.
-Obrigado meu amor. Desfizemos o abraço e em seguida Lais foi lhe dar os parabéns.
-Parabéns pai. Seja bem vindo a família novamente. Sorrimos.
-Obrigado meu anjo. Prometo não decepcioná-las de novo.
-Eu acredito! Mais sem promessa tá?
-Ok!
Começou o baile e eu e Luan fomos dançar, assim como Bruna e Guilherme também. As horas se passaram e Bruna foi embora com o namorado, deixando Luan roxo de ciumes.
-Amor, para com esse bico. Lhe dei um selinho.
-Não tô com bico algum. Ficamos curtindo mais um pouco a festa e depois de nos despedir dos meus pais, fomos pra casa.
-Dorme aqui comigo? O abracei assim que saímos do carro.
-Não sei se é uma boa ideia. Fez charminho.
-É uma ótima ideia. Meus pais só vão passar aqui pra pegar as malas.
-Sendo assim, acho que eu fico. Tenho que proteger minha namorada né.
-Tem! Disse num sussurro próximo a sua boca que logo ele tomou num beijo gostoso.

Ele foi estacionar o carro em sua casa e logo voltou. Subimos as escadas aos beijos, causando vários tropeções pelo caminho e assim chegamos no quarto. Luan já estava sem camisa, ela havia ficado em algum canto que não lembro onde, me encostou na parede, ele já estava sem camisa e logo foi se livrando do meu vestido.

Luan beijava meu pescoço, enquanto eu soltava leves gemidos, incapazes de serem comparados aos que aconteceriam à seguir. Minhas mãos ágeis percorreram o abdômen de Luan até chegar em sua calça, abaixando-a também sem cuidado, o observei por alguns segundos e logo nossos olhares se cruzaram, sorrindo sapeca. Logo o apertei com força ainda por cima da cueca. Luan gemeu baixinho.
-Sa.fa.da! - Disse meio que soletrando. Sorri maliciosa, Luan voltou me beijar. Se livrou rapidamente de minha lingerie e de sua cueca, agarrou minha cintura me levantou e me suspendeu no ar, enlaçando minhas pernas na cintura dele, deixando seu rosto na altura de meus seios. As mãos de Luan seguravam-me pela bunda. Mordiscou o bico de meu seio com delicadeza, logo isso mudou, Luan chupava, lambia e mordia com força, eu gemia com a cabeça arqueada para trás, Luan alternava entre um seio e outro, enquanto eu bagunçava seus cabelos.
Minha intimidade molhada, ou melhor, encharcada, dava-se de encontro com o abdômen de Luan, seu membro pulsava, logo eu o empurrou e alcancei o chão. Luan caiu na cama, logo eu caiu por cima dele. Agora as mãos de Luan estavam livres, assim pôde manter contato com minha intimidade, percorrendo toda sua extensão,gemi fraco. Trocamos de posição,ele ficando por cima. Voltou a me estimular, colocando dessa 2 dedos entre minhas pernas. O empurrei e me levantei, Luan permaneceu sentado, sem entender, logo eu o chamei com o dedo, incrivelmente sensual.Luan veio, feito um cachorrinho faminto, que corre atrás de comida.
Virei de costas para ele, rebolando, roçando seu membro em meu corpo. Logo arqueei meu corpo pra frente, apoiando minhas mãos no chão, com a bunda empinada, Luan penetrou-me sem dó.Gritei alto novamente, meus cabelos balançaram no ar, assim que arqueei a cabeça para trás, encostando-a nas costas.
Luan deu uma forte estocada, assim, de primeira, gemia cada vez mais alto, e Luan estocava cada vez mais forte. Meu corpo balançava, no mesmo ritmo dos meus movimentos. 
-Eu vou gozar! -Afirmei, Luan sorriu, e continuou com seus movimentos, logo senti que ele também chegaria ao auge. Eu ofegava, assim como Luan, logo saiu de meu interior e me posicionou deitada.
-Abre as pernas, abre!? - Pediu, sorri e fiz o que ele pediu, ficando apoiada nos cotovelos, com as pernas abertas, Luan sorriu olhando sua intimidade. Minha cabeça estava arqueada pra trás. Ele aproximou seu rosto de minha intimidade, lambendo toda sua extensão, com vontade. As mãos dele acariciavam minhas pernas, enquanto sua língua estimulava meu clitóris, que logo se comprimiu, liberando meu segundo orgasmo, fazendo-me gritar com força. Ele se levantou e sorriu satisfeito, chamou-me novamente para o mesmo lugar e eu fui.
-Você quer que eu te chupe, quer? Perguntei com a boca colada no ouvido de Luan.
-Quero! - Disse ele embriagado.
Eu o encostei na parede com força e logo me abaixei, ficando de joelhos, pus minhas duas mãos na cintura dele e lambi sua cabecinha, espalhei alguns beijos por ali, após lamber toda a extensão, dentro de instantes abriguei seu membro em minha boca, chupando com força, fazendo movimentos de vai-e-vem, depois de alguns minutos, Luan gozou dentro de minha boca. Logo me  levantei e o beijei, fazendo-o sentir seu próprio gosto. Luan agarrou minha cintura e pôs sua cabeça na curvatura de meu pescoço, tentando se recuperar.
-Tá cansado, amor? Não aguenta mais? -Perguntoi provocativa.
-Claro que aguento. Ele me jogou na cama e assim nos amamos a madrugada toda.

Desculpem a demora amores, já tô escrevendo outro aqui e posto ainda hoje. Percebi que minhas leitoras sumiram. Tô tisti kkkkkk


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6 de fev. de 2014


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Capitulo dedicado a @HellenAraujooh e a Simone Franco. Espero que gostem. 

-Apaixonado? Não Renato você...
-Apaixonado sim Alice e sabe quando eu percebi isso? Quando ver você com o Luan começou me incomodar, começou doer aqui sabe? Apontou na direção de seu coração. -E eu preciso desse tempo.
-Você tá indo embora pra me esquecer é isso?
-Não Alice! Eu não vou e nem quero te esquecer. Eu quero apensa deixar que as coisas aqui dentro se ajeitem, não é uma confusão, não! Eu tenho plena certeza do que eu sinto por você, mais eu tenho que me afastar pra pelo menos ver se eu consigo deixar de sentir isso que eu tô sentindo entende? Quem sabe quando eu voltar  eu não me incomode mais de ficar ao seu lado sem querer te puxar pra um beijo. Quem sabe um dia eu pare de ouvir sua voz em todas as bocas, seu cheiro em todo perfume, seu sorriso em todo canto. Quem sabe um dia eu pare de te procurar nas outras pessoas, eu pare de ficar relendo suas antigas mensagens. Quem sabe um dia eu pare de sentir isso. Disse me olhando intensamente e acariciando meu rosto.

-Renato eu não quero que você vá.
-Eu prometo que volto.
-Você não vai voltar.
-Eu vou Alice, já disse que prometo.
-E como eu vou fazer? Eu não vou conseguir sem você.
-Vai! Claro que vai. Você é guerreira e além do mais você sempre consegue o que quer. E eu sou prova viva disso, sempre fui muito bem resolvido com minha sexualidade e olha só o que você fez comigo. Insistiu tanto que acabou bagunçando tudo aqui dentro de mim.
-Eu te amo tanto. Nos abraçamos.
-Eu vou sentir muito a sua falta. Como eu vou fazer quando precisar do seu colo amigo? Afrouxei o abraço e o olhei, pude ver sua cara de decepção.
-Amigo! Disse abaixando a cabeça.
-Desculpa Rê, mais...
-Tudo bem Alice.
-E quando você vai? Perguntei secando as lagrimas e me afastando.
-Embarco sábado.
-Já? Me espantei.
-Já! E...eu tenho muita coisa pra resolver, tenho que ir amanhã pra Londrina pegar umas coisas que estão lá e não vou poder te acompanhar nos compromissos dessa semana.
-Mais...Como eu vou  fazer?
-Eu vou indicar umas pessoas, você faz umas entrevistas e resolve isso.
-Eu...eu não vou conseguir Renato.
-Você vai sim Alice. Realmente, eu não estava nenhum pouco afim de fazer entrevista nenhuma, não queria perder Renato, mas também não podia prende-lo aqui, ele já havia tomado sua decisão e eu não podia fazer mais nada, Renato me passou os nomes dos candidatos a meu novo assessor e como ele já teria que ir pra Londrina amanhã, nos despedimos ali mesmo. Uma despedida triste e dolorosa.
-Eu vou sentir muito a sua falta.
-Eu também vou Alice. Nos despedimos e fui aos prantos para o meu apartamento.
Fiquei o resto do dia pra baixo, não quis ouvir músicas, não quis ver televisão e muito menos entrar na internet. E assim a semana foi se passando, Luan não veio nenhum dia e eu não pude ir pra Londrina por causa dos meus compromissos, era sábado, Renato estava em São Paulo e me ligou avisando que estava embarcando em poucos minutos, isso bastou pra que eu entrasse em prantos novamente. Luan me ligou a tarde enquanto eu estava num ensaio e disse que viria me ver depois do show, já que era em São Paulo e só nos veríamos depois em Londrina. Cheguei em casa por volta das 19:00 horas, fiz alguma coisa pra ele comer quando chegasse, dei um jeito na casa e tomei um banho, coloquei apensa uma blusinha e uma calcinha vermelha, estava muito calor, jantei, lavei a louça e fui para o meu quarto, olhei no relógio e marcava 22:15 horas, liguei o ar e a TV e fiquei assistindo filme. Nem vi quando peguei no sono.

Luan On

Terminei o show e como já tinha pego todas as minhas coisas no hotel, fui direto pro Rio, queria chegar o quanto antes já que teria que voltar no mesmo dia, pois teria show novamente e também sentia que ela estava precisando de mim, por mais que eu estivesse me mordendo de ciumes por ela esta deprimida por causa de outro homem não iria deixá-la sozinha na situação que se encontrava, ela havia dito que deixaria a porta destrancada e assim eu pude entrar sem acorda-la, não vi a hora que cheguei mas quando entrei no quarto me dei conta que era tarde, pois ela dormia feito um anjo. E cara, porque ela faz isso comigo? Eu querendo chegar todo fofo pra cuidar dela, dar colo e fazer ela esquecer o que a entristecia e ela me espera desse jeito? Calma Luan, respira. É só sua namorada dormindo de blusinha e uma calcinha minuscula, nada de mais. Desviei meus pensamentos, peguei uma cueca na mochila e fui tomar meu banho, estava precisando urgentemente de um banho frio. Terminei meu banho, coloquei minha cueca e sai. Desliguei a televisão, ajustei o ar e me deitei ao seu lado. Não resisti e tive que tocá-la, mesmo que de leve pra não acordá-la.
-Amor? Ela disse num sussurro rouco.
-Desculpa, não queria te acordar. Disse dando um leve beijo em seu pescoço e ela se virou me olhando com aquela carinha de sono linda.
-Não tem problema. Já jantou?
-Comi no hotel.
-Quer comer alguma coisa antes de dormir?
  Porque ela tinha que fazer essa pergunta? -Não amor. -Como você tá?
-Tô levando. Ela fez careta. -Porque você tá com essa cara? Ela perguntou meio intrigada.
-Nada amor, só que tá um pouco difícil resistir você assim. Disse e ela deu uma leve gargalhada e em seguida deitou em cima de mim já  me provocando.
 -Então não resisti amor.
Senti sua língua desafiando minha boca. Empurrei minha perna entre as dela e ela cedeu. Escorregou, encostou e se esfregou bem devagar. Havia um estado de transe entre nós. Beijos lentos. Havia uma profundidade enquanto nossos lábios se buscavam. Invadi sua blusinha. Toquei o bico de seus seios. Estavam duros. Seios firmes, macios. Ela continuou esfregando seu corpo no meu. Sentindo todo meu desejo. Com a outra mão passeei por sua barriga. Desci até que tocasse em suas curvas. Ela arfava nos meus ouvidos e aquilo me dava um prazer insano. Minhas mãos passeava por seu corpo, enquanto ela me enlouquecia com suas caricias. Inverto nossas posições pra comandar aquele momento. Ela precisava de cuidados e eu estava aqui pra isso. Começo a beijar seu pescoço, brincando com minha língua nele, sem mais delongas, a penetrei rapidamente, quando começo a me mover lentamente, me sentindo entrando e saindo de dentro dela, com isso solto um leve gemido. Sentindo que ela se apertava ao meu corpo cada vez que entrava no seu, aumento um pouco meus movimentos, não eram tão lentos como tinha começado, mas ainda estavam devagar, sentindo sua respiração quente em meu pescoço, ouvindo seus gemidos baixos, como se estivesse tentando não deixa-los sair. Inclinando seu corpo ligeiramente para trás, quase encostando em meus joelhos.Guiando seus movimentos, fazendo com que quase saísse todo dela, depois a puxando de volta em direção ao meu corpo, fazia esse movimento lentamente e suave. Quando vejo que ela deixa seus braços soltos, ainda fazendo o mesmo movimento, gemendo baixo ouvindo seus gemidos que pareciam querer ser escondidos a qualquer custo. Parecendo não se sentir muito confortável em se soltar. Abaixo meu rosto em direção de teu corpo, passando a língua numa linha trassada. Suspiro ao me sentir entrando nela, passeando minha mãos aleatoriamente em seu corpo, retribuindo o beijo, mas ficando parado. Entrelaço meus dedos em seu cabelo, puxando, descendo o beijo para seu pescoço e voltando a beijar sua boca.Me viro, ficando de joelho na cama, a segurando pela cintura, erguendo apenas sua cintura em minha direção, a penetrando, me movendo rápido contra seu corpo, gemendo um pouco alto, já que não era do meu feitio gemer alto. Ao mesmo tempo que me movo contra ela, puxo seu corpo contra o meu. Aumento mais a velocidade sem tirar os olhos dela. Já exaustos, paramos e ficamos em silencio apreciando aquele momento.

Alice On

-Você parecia um pouco desconfortável. Ele disse depois de recuperarmos o folego.
-Impressão sua amor, eu só tava um pouco sonolenta ainda, dormi mal todos esses dias. Sorri amarelo.
-Desculpa.
-Pelo que? O olhei.
-Não sei, talvez você tenha cedido só pra me agradar.
-Claro que não amor. Subi nele e o beijei.
-Se eu não quisesse, você saberia. Lhe dei um selinho e continuei deitada sobre ele, olhando em seus olhos.
-O que foi?
-Não sei! Eu me sinto tão bem quando tô com você. Tudo aquilo de ruim que estava sentindo antes de você chegar, sumiu, parece que nunca existiu.
-Sabe o que isso?
-O que?
-Muitos conhecem como amor. Sorriu.
-Dessa vez eu vou ter que concordar com você. Acho que foi preciso acontecer tudo o que aconteceu com a gente, pra que eu pudesse perceber, não que eu já não soubesse, mais agora eu tenho certeza absoluta que é você. Sempre foi você.
-Eu? Eu o que?
-O amor da minha vida.
Nos beijamos apaixonadamente, era assim que eu me sentia. Apaixonada. Sempre soube que gostava dele, mais com o tempo, com os acontecimentos, percebi que não saberia mais viver se ele não estivesse ao meu lado. Podia ser cedo, os outros poderiam achar que era besteira, mais eu queria passar o resto da minha vida com ele. Onde fosse, como fosse. Eu queria e eu não iria deixar que mais ninguém nos separasse. 
No dia seguinte acordei tarde, Luan ainda dormia e eu deixei que ele continuasse assim, tadinho, estava cansado. Procurei o numero de Rober em meu celular e liguei pra ele.
-Alô?
-Oi Rober, é a Alice.
-Oi lindona. Aconteceu alguma coisa com o Luan? Ele parecia preocupado.
-Não ele tá bem. Tá dormindo. Rimos. -Eu liguei pra saber que horas ele tem que estar no aeroporto.
-Deixa eu ver aqui. Ele ficou em silencio e pude ouvir que ele mexia em algumas coisas. -Prontinho! O bicuço vai tá pronto as 20:00 horas. Diz pra ele já ir arrumado pro show que não vai dar tempo de ir no hotel.
-Pode deixar que dou o aviso. Brigado viu.
-De nada patroa. Ele riu e desligou.
Tomei um banho caprichado e me vesti no banheiro mesmo, quando sai Luan estava acordado, mas ainda deitado.
-Bom dia amorzinho. Disse.
-Bom dia. Ele se despreguiçou.
-Eu liguei pro Rober.
-Pra que?
-Pra saber que horas você tem que ir.
-Já quer que eu vá embora é?
-Claro que não seu bobo. Não sabe como meu coração tá apertado por ter que deixar você ir.
-Vem comigo então.
-Não posso amor. Tenho que fazer umas entrevistas amanhã.
-Com quem?
-Com umas pessoas que o Renato me indicou pra assessor.
-Homens? Fez careta.
-Também. Ri.
-E eu posso saber onde vai ser essas entrevistas?
-Ainda não sei. Me sugere alguma coisa?
-Desde que seja num lugar publico e cheio de gente. 
-Tinha pensado em fazer aqui.
-Mais nem a pau que você fica sozinha com esses marmanjos aqui.
-Eu tô brincando seu bobo. Vamos tomar café.
Levantamos e fomos pra cozinha.
-Que dia você vai pra Londrina? Ele perguntou depois de se sentar.
-Amanhã depois das entrevistas. E você
-Amanhã a noite.
-Pelo menos não vamos ficar muito tempo longe. Sorri.
-Eu vou morrer de saudade do mesmo jeito.
-Eu também. E que dia volta fazer show?
-Domingo e você volta pra cá quando?
-Segunda. Que milagre vai ficar em casa sexta e sábado.
-É, e eu tenho que aproveitar, porque isso é mesmo um milagre. Terminamos nosso café arrumamos a cozinha. Luan não queria ficar em casa então decidimos sair um pouco, ele ligou pro seu segurança que logo chegou, nos arrumamos e decidimos ir ao Corcovado. Luan já conhecia, mais se encantava ainda mais. Como prevíamos, sua presença ali causou um certo tumulto, logo suas fãs descobriram que ele estava ali e correram para vê-lo. Ele, claro foi simpático com todos, deu autógrafos, tirou fotos e pra não causar uma "confusão" maior, voltamos pra casa.

Os dias se passaram, acabei contratando uma assessora, seu nome era Jaqueline e ela tinha 32 anos. Como disse, fui pra Londrina depois da entrevista e tive uma surpresa, meus pais iriam se casar "de novo", numa cerimonia simples, não tinha ligado pra minha mãe esses dias então não sabia de nada. A cerimonia já estava marcada e seria sábado num salão aqui mesmo em Londrina.


Quanto amor esses dois né? Tadinho, fiquei com dó do Renato, mais acho que foi melhor ele ter ido. Sei lá. E vem cá, pq vcs fazem isso comigo? Eu não tenho estrutura sentimental pra essas coisas não gente.

Oi eu sou Karol eu li sua outra fic e amei e não podia deixar de ler essa quando leio entro nahistória de corpo alma coração e mente kk me sinto uma mosca la sabe kk
esqueço os problemas e tua fic que me acompanha nas madrugadas é nela que eu sonho acordada naufrago na imaginação que ela tra por favor não deixe de escrever você não tem noção de como faz bem para mim ( é a 1°vez a comento mas quero que saiba que sempre vo acompanha-la ) [ comentário do capítulo ñ deixa o Renato ir ...] mas fassa o que seu coração mandar ... pois sei que estas fazendo o certo bj !



Fala se não é pra morrer de amores com uma coisa dessa? Karol sua linda vem cá me dá um abraço vem kkkkk

Criticas, perguntas, sugestões? Fiquem a vontade.
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